Naquela
noite especial de 25 de Dezembro, naquele bairro simples, de uma pequena cidade
de região metropolitana, os moradores estavam reunidos, cada grupo de fiéis,
dentro do templo de sua Tradição Religiosa. No mesmo bairro havia Templos de
Candomblé, Umbanda, Católicos, Espíritas e Evangélicos, e todos, cada um do seu
próprio modo, e como não poderia deixar de ser, elevavam seus pensamentos ao
Amado Aniversariante, pedindo-Lhe algum tipo de presente ou alívio para os
sofrimentos.
E atendendo ao apelo de tantos corações, uma
Luz se fez no Céu, descendo em direção àquele ponto do Planeta, e mais uma vez,
o Verbo se fez carne, pousando seus pés na calçada, bem na esquina de uma das
ruas do bairro simples. Também revestido da máxima simplicidade, com sua túnica
branca e sandálias de Pescador de Almas, Jesus, o Anjo da Síntese, caminhou até
o Templo do Candomblé, e a sua entrada, todo o espaço se preencheu com a luz do
seu coração, a princípio assustando aqueles que ali se encontravam e esfregavam
seus olhos, sem acreditarem na visão pela qual estavam tomados. E assim
aturdidos, traziam nesse olhar de espanto a pergunta que seus lábios
silenciavam, temerosos de quebrarem o encanto de momento tão sublime: _ Mestre,
por que Tu vieste nos ver, nesta noite tão especial do Teu Aniversário, se não
somos dignos da Tua Presença? Ao que Ele respondeu:
_”Atendi aos vossos pedidos, porque
neste momento de tanto desequilíbrio no Planeta Terra, tendes a sabedoria de
respeitar as forças da natureza, na qual conseguis ver a Obra de Meu Pai que
está nos Céus.Tendes o Dom de compreender o prazer de pertencerdes a esta mesma
Natureza que tantos têm maltratado. Mas também vim vos pedir um presente: Ide e
compartilhai estes conhecimentos com vossos irmãos de outras Tradições
Religiosas...” E a partir daquele momento, aquelas pessoas não foram mais as
mesmas. Seus corações, tocados pelo Amor Divino, resplandeciam com a Luz da
Sublime Presença.
E assim como havia entrado, o Divino
Mestre flutuou em direção à porta de saída, atravessando a rua, e suavemente
seguindo em direção ao Templo Evangélico, logo ali a frente. A sua entrada,
todo o espaço se preencheu com a Luz do Seu Coração, a princípio assustando
aqueles que ali se encontravam e esfregavam os olhos, sem acreditarem na visão
pela qual estavam tomados. E assim aturdidos, traziam nesse olhar de espanto a
pergunta que seus lábios silenciavam, temerosos de quebrarem o encanto de
momento tão sublime: Mestre, por que Tu vieste nos ver, nesta noite tão especial
do Teu Aniversário, se não somos dignos da Tua Presença? Ao que Ele respondeu:
_”Atendi aos vossos pedidos, porque
neste momento de tanto desequilíbrio no Planeta Terra, tendes a Sabedoria da
amorosidade com que acolhes aqueles que me aceitam e os chamas de irmão e
irmãs, independente das diferenças de raça, classe social, econômica ou
cultural. Tendes o Dom da Graça, do Perdão e do acolhimento de vossos
semelhantes. Mas também vim vos pedir um presente: Ide e compartilhai estes
conhecimentos com vossos irmãos de outras Tradições Religiosas...” E a partir
daquele momento, aquelas pessoas não foram mais as mesmas. Seus corações,
tocados pelo Amor Divino, resplandeciam com a Luz da Sublime Presença.
E assim como havia entrado, O Divino
Mestre flutuou em direção à porta de saída, seguindo por mais algumas ruas, até
o Templo de Umbanda. A sua entrada, todo o espaço se preencheu com a Luz do Seu
Coração a princípio assustando aqueles que ali se encontravam e esfregavam os
olhos, sem acreditarem na visão pela qual estavam tomados. E assim aturdidos,
traziam nesse olhar de espanto a pergunta que seus lábios silenciavam,
temerosos de quebrarem o encanto de momento tão sublime: Mestre, por que Tu
vieste nos ver, nesta noite tão especial do Teu Aniversário, se não somos
dignos da Tua Presença? Ao que Ele respondeu:
_”Atendi aos vossos pedidos, porque
neste momento de tanto desequilíbrio no Planeta Terra, tendes a Sabedoria da
humilde Obediência ao Plano Espiritual. Mas também vim vos pedir um presente:
Ide e compartilhai esses conhecimentos com vossos irmãos de outras Tradições
Religiosas...” E a partir daquele momento, aquelas pessoas não foram mais as
mesmas. Seus corações, tocados pelo Amor Divino, resplandeciam com a Luz da
Sublime Presença.
E assim como havia entrado, o Divino
Mestre flutuou levemente em direção à porta de saída, chegando ao Templo
Católico. A sua entrada, todo o espaço se preencheu com a Luz do Seu Coração, a
princípio assustando aqueles que ali se encontravam e esfregavam os olhos, sem
acreditarem na visão pela qual estavam tomados. E assim aturdidos, traziam
nesse olhar de espanto a pergunta que seus lábios silenciavam, temerosos de
quebrarem o encanto de momento tão sublime: Mestre, por que Tu vieste nos ver,
nesta noite tão especial do Teu Aniversário, se não somos dignos da Tua
Presença? Ao que Ele respondeu:
_”Atendi aos vossos pedidos, porque
neste momento de tanto desequilíbrio no Planeta Terra, tendes a Sabedoria da
ajuda concreta e efetiva aos mais necessitados. Mas também vim vos pedir um
presente: Ide e compartilhai esses conhecimentos com vossos irmãos de outras
Tradições Religiosas...” E a partir daquele momento, aquelas pessoas não foram
mais as mesmas. Seus corações, tocados pelo Amor Divino, resplandeciam com a
Luz da Sublime Presença.
E assim como havia entrado, o Divino
Mestre flutuou levemente em direção à porta de saída, seguindo até a próxima
esquina e chegando ao Templo Espírita. A sua entrada, todo o espaço se
preencheu com a Luz do Seu Coração, a princípio assustando aqueles que ali se
encontravam e esfregavam os olhos, sem acreditarem na visão pela qual estavam
tomados. E assim aturdidos, traziam nesse olhar de espanto a pergunta que seus
lábios silenciavam, temerosos de quebrarem o encanto de momento tão sublime:
Mestre, por que Tu vieste nos ver, nesta noite tão especial do Teu Aniversário,
se não somos dignos da Tua Presença? Ao que Ele respondeu:
Atendi aos vossos pedidos, porque
neste momento de tanto desequilíbrio no Planeta Terra, tendes a Sabedoria da
compreensão racional das Leis Espirituais. Mas também vim vos pedir um
presente: Ide e compartilhai esses conhecimentos com vossos irmãos de outras
Tradições Religiosas... E a partir daquele momento, aquelas pessoas não foram
mais as mesmas. Seus corações, tocados pelo Amor Divino, resplandeciam com a
Luz da Sublime Presença.
E em cada Templo que o
Divino Mestre Visitara, as pessoas ficaram magnetizadas por uma grande Força
Amorosa, que as impulsionava em direção às ruas. Algumas indagavam: _ Para onde
Ele foi? Em qual Templo Ele
entrou? Onde Ele está agora? Estará no Templo do Candomblé? Estará no Templo
Católico? No Templo da Umbanda? Estará no Templo Espírita? Ou no Evangélico? E
todas começaram a se visitar, descobrindo, com grande surpresa, que na noite do
Seu Aniversário, o Divino Mestre havia visitado todas aquelas pessoas que a Ele
haviam elevado seus pensamentos com pureza de coração. Elas descobriram que
estas, igualmente, haviam sido tocadas pelo Amor Incondicional do Mestre Jesus,
que a todos atende, sem preconceitos ou discriminações. E compartilhando entre
si as experiências do Sublime Encontro, descobriram que todas eram muito
semelhantes em sua essência, embora diferentes nas formas, porque assim é a
humanidade em sua diversidade de expressão religiosa. Como um súbito clarão em
suas mentes, esta compreensão dissolveu séculos de barreiras sectárias entre
elas, e chorando e rindo de alegria ao mesmo tempo, elas se abraçaram
fraternalmente, ainda se perguntando para onde o Mestre havia ido.
Tornando-se visível àqueles que
agora tinham olhos de ver e ouvidos de ouvir, o Divino Mestre pairava sobre
todas aquelas pessoas, abençoando amorosamente a multidão irmanada, que depois
de mais de dois mil anos, havia compreendido os seus ensinamentos e encontrado
a Paz tão desejada. Finalmente, a Babilônia da separatividade havia sido
vencida e a Nova Jerusalém descera sobre a Terra... Sorrindo suavemente, o
Mestre falou às suas mentes despertas:
_ “Bem-aventurados sois vós, simples
de coração. Bem-Aventurados sóis vós pela vossa compaixão. Bem-aventurados sóis
vós, construtores de União. Este é, e sempre será o meu melhor Presente de
Aniversário...”.
EU SOU EM VÓS
E
VÓS SOIS EM MIM.
25/12/07
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