A
compreensão do sentido da vida implica na compreensão de Deus, em sua essência.
Ele pode ser definido como o Supremo
Criador de todos os Universos, de todos os seres e de todas as coisas e a
Suprema Lei. Sua obra é um misto de ciência e arte, sendo denominado, por esta
razão, o Supremo Arquiteto do Universo. Deus é impessoal, inefável, indizível.
Sua existência é indiscutível e insofismável. Conceituado sob outros prismas,
admite-se que Deus é andrógino, contendo em si os gêneros masculino e feminino
(Deus Pai-Mãe) Não é bom, nem mau; é justo. Através de sua Sábias Leis, são
premiados todos aqueles que praticam boas ações e punidos os que cometem más
ações, pelo simples retorno das energias mal-qualificadas àqueles que as
produziram.
Comparados
a Deus, somos o Microcosmo, o pequeno universo, em relação com o grande todo, o Macrocosmo. Dir-se-ia que
assim como os corpos siderais estão em órbita no firmamento, nós, seres
humanos, igualmente nos comportamos como corpos siderais em órbita na
superfície terrestre. Assim como os astros, na trajetória de suas órbitas
obedecem às leis fenomêmicas imutáveis, científicas, justas e perfeitas, assim
também em nossas vidas, em nossas trajetórias existenciais, igualmente devemos
obedecer e nos subordinar às leis que, sendo as mesmas do plano acima, regem a
nossa existência material no plano abaixo. Deus, para manter o equilíbrio e a
harmonia que devem existir nas relações de vida dos componentes do Grande Todo
(o Universo) e nas relações de vida do pequeno todo (o homem) e nas relações
entre ambos, jamais poderá permitir a transgressão às Suas Leis, sem a
conseqüente e infalível correção. Por isto se diz que o Supremo Criador é
Onipresente, Onisciente e Onipotente (consciente de tudo, presente em tudo e
com todo o poder), através da manifestação de suas leis, acreditando-se
piamente que “A Justiça Divina não falha”, porque o corretivo se faz sentir
automaticamente, em decorrência da infringência destas leis. Admite-se que este
automatismo não implica em fator de menor tempo, de imediatismo ou
instantaneidade. A lei de causa e efeito não funciona apenas de existência para
existência da Individualidade, como transporte de um saldo positivo ou negativo
de um momento existencial para o outro, do mesmo indivíduo no plano terreno,
mas também no sentido de que o débito ou crédito poderá ser efetuado na própria existência em curso, sempre que o
Ser em evolução tiver condições de desenvolvimento para saldar os seus débitos.
Importa
ressaltarmos o lastro científico de toda a obra do Criador. Entre Ele, o
Supremo Espírito, a Suprema Fonte de origem e manutenção da vida de todos os
seres e de todas as coisas e a matéria, existe um liame, que é o fator
energético. Dir-se-ia que tudo é energia. O espírito, num estágio superior e a
matéria, num estágio inferior, transmutando-se entre si, através de um fator
intermediário que é a energia. Do Universo, o Macrocosmo, ao homem, o
Microcosmo, tudo é energia. Deus está presente em todos os atos de nossas
vidas. Mesmo nos ambientes hermeticamente fechados, que nos levariam a
pressupor que ninguém estaria nos vendo, Deus está presente através das leis
que regem as nossas vidas e os nossos atos; através da qualificação de nossas
sagradas energias, por nós mesmos; através de nossos pensamentos, sentimentos,
palavras e atos. Neste sentido, não somos totalmente livres, mas temos uma
liberdade relativa, que termina onde começa o direito reservado ao nosso
próximo, pelas infalíveis Leis Cósmicas. Se cada uma dessas leis pudesse ser
representada por uma linha, veríamos o grande novelo que envolve a todos nós.
Por este aspecto, o homem será mais livre quanto mais se subordinar às Grandes
Leis da Criação. Este fator energético, como expressão da vida e como meio
inclusive de correção da própria existência, mais se evidencia quando se
conceitua que o homem é uma Centelha Divina e, como tal, uma partícula da
grande energia que é Deus. Além da
lei de Causa e Efeito, existe outra de suma importância – a lei do Retorno, que
podemos conceituar como subsidiária da primeira. Todo o mal que desejarmos aos
nossos semelhantes, quer seja através de meios materiais, emocionais, mentais ou espirituais
(trabalhos negativos de magia), voltará infalivelmente para nós mesmos. Na
física, sabemos que toda força, para exercer sua ação, precisa de um ponto de
aplicação e que, por outro princípio racional, a fração e o todo do qual faz
parte formam a unidade. Não resta dúvida, pois, de que qualquer força maléfica
por nós desferida contra um de nossos
semelhantes, acabará sendo atraída por nós mesmos, porque não há maior afinidade
do que entre ela e a própria fonte de origem. Por outro lado, aqueles que
acreditarem na sua vulnerabilidade às forças do mal já estarão predispondo seu
corpo e abrindo brechas para a penetração do mal; ao contrário, os que estão em
permanente sintonia com o Criador, os que somente têm pensamentos positivos,
aqueles que têm certeza de que nada lhes fará mal, a estes realmente as forças
malignas não conseguem atingir, com seus objetivos, voltando logo a seus pontos
de origem. Ao contrário, se emitirmos forças benéficas, além de proporcionarem
o bem de que estão possuídas, retornarão a nós, revitalizadas,
recompensando-nos com um bem ainda maior.
Não
há sentimentalismo por parte de Deus na aplicação de corretivos às
infringências cometidas pelos seres humanos contra qualquer uma de suas leis.
Deus corrige as faltas, as distorções ou quaisquer irregularidades cometidas
pelo ser humano na respectiva existência ou nas subseqüentes, não importa. A
correção é infalível, mas não condena propriamente o autor, sendo sua punição
conseqüência dos próprios efeitos que a sua ação provocará, concedendo-lhe, no
entanto, como expressão de seu amor infinito, novas oportunidades para o seu
desenvolvimento. A partir da década de sessenta, pela abertura de mais um
Portal da Consciência Humana, é dado ao Ser em evolução o poder de transmutar
suas energias mal-qualificadas em outros momentos do tempo, pela ação do Sétimo
Raio de Deus, a energia da Misericórdia Divina e do Perdão
Em sua bondade,
Deus tem se revelado através do envio periódico à Terra de Grandes mestres da
Religião, da Filosofia etc. (Jesus, Krishna, Moisés, Zoroastro, Buda, Confúcio,
Maomé, Pitágoras, Sócrates, Platão), verdadeiros luzeiros a iluminarem os
caminhos da humanidade, no sentido de facilitar a sua ascensão espiritual.
Percebemos que as diferentes religiões tendem a acreditar que somente os
ensinamentos de seus Messias são verdadeiros, sem compreenderem o Grande Plano
Divino e o compromisso de Deus para com todas as suas criaturas. Mais uma vez,
a humanidade se coloca numa posição antropomórfica, situando-se como ponto de
referência para as atenções divinas, como uma criança ciumenta que competisse
com os irmãos, em busca do afeto paterno. A título de exemplo, mostramos no
quadro a seguir, as diferenças de conceitos sobre Deus, no Velho e no Novo
Testamento:
VELHO
TESTAMENTO
|
NOVO TESTAMENTO
|
1.
Deus antropomórfico; um homem em ponto grande
|
1.
Deus como perfeição suprema
|
2.
Deus como ditador, ciumento e vingativo
|
2.
Deus como Pai misericordioso
|
3.Judeus
vistos como povo eleito; os outros são o gentio
|
3.
Todos são irmãos
|
4.
Ensina a temer a Deus
|
4.
Ensina a amar a Deus
|
5.
Cuida somente da vida terrena
|
5.
Trata da vida espiritual
|
6.
Impõe a fé cega
|
6.
Prescreve a fé racional
|
7.
usa a pena de Talião: Olho por olho
|
7.
prega a Misericórdia e a fraternidade
|
8.
Vê Deus como Autoridade Absoluta
|
8.
Vê Deus como Autoridade Racional
|
9.
Proíbe a comunicação com o mundo espiritual.
|
9.
Entra em contato com o mundo espiritual e manifesta-se como tal (Espírito
Santo)
|
10.
Determina guerras de conquista e sacrifícios de animais, para agradar a Deus.
|
10.
Ensina a nada pedir em troca, mas acima de tudo, exemplificar (faz ao outro o que queres que façam a ti
mesmo.
|
Pelo desconhecimento, desinteresse e
preconceito diante da religião alheia, cada fiel se fecha nos conhecimentos de
sua própria crença, sem compreender que cada um dos Mensageiros de Luz que
vieram a Terra, tiveram a tarefa de levar ao povo da sua época e de sua região,
aquilo que o grau de percepção e
entendimento de seu povo podia atingir. E que este mesmo Enviado se estivesse,
hoje, no mundo da matéria, também estaria atualizando o conhecimento a ser
transmitido, adaptando-o às condições atuais de entendimento da humanidade.
Assim como aqueles
que o antecederam, o Mestre Jesus não pôde revelar nem deixar transparecer, na
época da primeira dispensação crística, o profundo lastro científico (até
porque este ainda não havia sido desenvolvido pelos homens) em que se baseavam
seus ensinamentos, representando-o através de metáforas e imagens figuradas,
para se fazer compreender, aguardando que a evolução e o progresso tecnológico
da humanidade pudessem mostrar, a luz da ciência e da razão, a veracidade de
tudo aquilo que dizia.
Decorridos dois mil anos, nosso
planeta, considerado “de provação”, está passando para a fase “de regeneração”.
Através do próprio desenvolvimento científico, aliado à evolução espiritual
correspondente, muitos dos males da humanidade serão extintos para sempre. A
partir de um estado de consciência mais
evoluído, a humanidade estará pronta para desenvolver conhecimentos científicos
capazes de eliminar as predisposições genéticas de muitas doenças; será também
capaz de entrar em contato com outras humanidades mais evoluídas, de outros
planetas do próprio sistema solar e de outras galáxias mais distantes,
integrando-se ao Cosmos e acelerando grandemente seu processo evolutivo,
através do intercâmbio de informações.
Todas
as verdades espirituais já foram ensinadas à humanidade, tornando-se
necessária, apenas, a prática dos ensinamentos que nos foram legados.
Reforçando esta verdade, poder-se-ia acrescentar que não basta orar a Deus,
mas, acima de tudo, é preciso glorificá-lo através dos atos de nossa vida
diária, de nosso trabalho e de nossas realizações no mundo material. Por outro
lado, torna-se igualmente indispensável o trabalho dos pesquisadores, dos
cientistas, procurando o endosso científico de tudo aquilo que a
espiritualidade, através dos tempos, já apresentava como verdades.
As formas-pensamento produzidas pelos
seres humanos e endereçadas aos seus semelhantes constituem um poder construtor
ou destruidor, conforme a qualificação da sua energia. Se o nosso semelhante
estiver enfraquecido em seus corpos físico, emocional, mental ou espiritual,
tornar-se-á um receptor dessas formas-pensamento, o que causar-lhe-á bem ou
mal, conforme o padrão de energia positiva ou negativa destas imagens.
O Supremo Criador,
ao manifestar o macrocosmo e o microcosmo, subordinou-os a uma escala de
valores, onde Ele é o ponto máximo. A classificação improcedente, por parte de
alguns, em relação a certos fenômenos como sobrenaturais, anormais ou
paranormais, é produto tão somente de sua ignorância em relação às Leis que
regem estas manifestações. Quando os princípios correspondentes a tais
fenômenos forem descobertos, estes passarão a ser considerados como naturais,
como o são todos os que governam as atividades da vida em nosso planeta, bem
como em todas as partes do Cosmos.
Há um paralelismo
entre a vida dos corpos siderais e a existência dos seres humanos. Os primeiros
são a contrapartida física de Seres altamente evoluídos que, em níveis
evolutivos para nós inimagináveis, continuam o processo infinito de
aperfeiçoamento, rumo a consciência unitiva que é Deus.
10.1. A BENEVOLÊNCIA DE DEUS
Fala-se em Onipresença,
Onisciência e Onipotência de Deus, mas não se fala em sua Onisentimentalidade,
ou seja: O Criador é o Supremo-Ser impessoal e o seu Amor não se confunde com
este amor característico dos seres humanos como sentimento-pieguice, apego e
paixão. O Amor de Deus, Amor Ágape, Amor Doação é o amor consciente, aquele se
processa através da Sabedoria, através do conhecimento dos princípios e
fundamentos científicos de todas as leis fenomêmicas, que regem o Grande Todo,
o Universo, bem como o pequeno todo, o homem.
Sentimentalmente,
como vulgarmente se diz, seria impossível resolver os casos envolvendo
situações, erros, falhas, crimes etc., transgressões de toda ordem, praticados por bilhões de seres
humanos no planeta Terra, bem como provavelmente os de bilhões de criaturas de
outras humanidades em evolução
Todas as transgressões
cometidas contra as Leis precisas, que regem toda a fenomenologia, do universo
ao homem, são corrigidas, evitando o Criador, na defesa do equilíbrio de sua
obra, que os erros prevaleçam, visando o progresso da humanidade e evitando que
este possa ser retardado ou comprometido.
Este processo evolutivo
segue, inexorável, até que chegue a um ponto onde ocorre um salto quântico, ou
seja, até que um determinado número de seres alcance determinado padrão
evolutivo, quando então se encerra um ciclo, para que outro tenha início. Nesta
etapa, aquelas Individualidades que não alcançarem o novo patamar evolutivo
atingido pela maioria, quando terminadas as existências de suas Personalidades,
serão atraídas por planetas menos evoluídos, com energias mais em sintonia com
seus menores graus de evolução, para eles levando as aprendizagens realizadas
anteriormente e recebendo, pela infinita misericórdia divina, novas oportunidades
de aperfeiçoamento.
Vivemos uma fase em que predomina a
tendência a explicar e analisar tudo à luz da lógica, da razão e da ciência,
buscando a compreensão e a síntese de todos os fenômenos observados. Esta é uma
era mentalista, quando uma nova dimensão será dada à fé. Não mais a fé pela
crença cega, mas a fé pela compreensão da lógica dos fenômenos. Neste novo
tempo, estaremos procurando o lastro científico e filosófico em que se baseia
todo o texto bíblico, através das metáforas, das figuras de retórica e das
imagens figurativas, linguagem típica do inconsciente humano, através da qual
todas as verdades já foram ditas.
Neste novo tempo, igualmente
procurar-se-á desenvolver o entendimento do mundo fenomênico a partir da
concentração, da meditação, da abstração, contemplação, intuição, inspiração
(todas funções do hemisfério cerebral direito), para alcançar-se o conhecimento
diretamente da Fonte Universal O homem
dar-se-á conta do poder transcendental de sua mente. De que o Universo é todo
mental e de que a mente humana é um poderoso dínamo em ação, emitindo
irradiações eletromagnéticas que podem construir e também destruir,
compreendendo a necessidade urgente de positivar seus padrões de pensamento.
Nesta oportunidade, todos serão capazes de compreender o sentido da
multiplicidade de existências, pela diferenciação entre Personalidade e
Individualidade. Correlatamente, a lei de causa e efeito que rege este processo
também será por todos compreendida, ampliando-se o conceito de vida para a
inclusão das outras dimensões que são complementares ao plano físico
observável, viabilizando-se a saída de toda a humanidade do lastimável estado
em que se encontra, pelo predomínio do pensamento materialista sobre os
conhecimentos relativos a vida espiritual.
10.2. O UNIVERSO
Para que possamos compreender a
amplitude da vida, é necessário identificarmos o trinômio sobre o qual se
baseia toda a manifestação: Espírito, energia e matéria, acentuando-se o
caráter energético que prepondera sobre todas as manifestações das leis
fenomênicas que regem a vida no Cosmos, como o liame entre o plano invisível, o
espírito e o plano visível, a matéria. Estes três estágios de vida não são
estanques, não têm limites nem dimensões definidas, passando-se de um para o
outro sem solução de continuidade, numa metamorfose muito sutil, imperceptível
aos nossos olhos e sentidos físicos. A energia primordial transforma-se em
matéria, particularizando-se no mais ínfimo dos seres, o átomo, e na mais
ínfima das partículas, a célula, tudo isto num contexto eletrônico, expressão
da vida que palpita continuamente no Grande-Todo.
Para conhecer-se o ser humano em seu
tríplice contexto material, energético e espiritual, é necessário estudar-se o
Universo a que ele pertence, berço de sua origem e de onde provém a manutenção
de sua vida, existindo uma perfeita identidade entre os princípios ou leis que
regem o micro-organismo (homem) e as que dinamizam o macro-organismo (universo)
a que ele pertence.
De tantos em tantos anos-luz (eons)
ou idades incomensuráveis, um mundo, um sistema solar involui e se recolhe em
si mesmo. Através das mensagens dos Instrutores da Humanidade ou Grandes
Iniciados de cada época, aprendemos que Deus, quando anima um universo, o faz
como trindade (três aspectos distintos – a Chama Trina que habita o coração do
homem: o Pai, o Filho e o Espírito Santo).
A ordem do universo não é rígida,
mas contém espaços de elasticidade, dentro da qual subsiste a desordem e a
imperfeição. Dentro da Grande Lei está o
nosso livre-arbítrio, vontade menor restrita pela Vontade Maior, criando-se o
paradoxo de sabermos que somos mais livres quanto mais obedecemos à Lei Divina.
Este movimento nos é permitido porque é necessário que num certo âmbito que nos
diz respeito, sejamos livres e responsáveis e possamos, em liberdade relativa e
auto-responsabilidade, exercitarmos a capacidade de conquistar nossa própria
felicidade, desenvolvendo o domínio sobre nossas energias e sobre a matéria.
10.3. O HOMEM
Como já o percebemos, o homem é a
Mônada, é a Centelha Divina evoluindo através dos Modelo Divino ou Arquétipos.
É neste sentido que o homem é feito à imagem e semelhança de Deus. A mônada contém em si o masculino e o
feminino, manifestando-se em cada um desses aspectos nas sucessivas
existências. Quer esteja manifestado no aspecto masculino, quer no aspecto
feminino, possui a tríade corpo-mente-espírito, a qual por sua vez se subdivide
em sete níveis de expressão: o físico, o cinestésico, o emocional, o mental
inferior, o mental superior, o intuitivo e o espiritual ou crístico, como já
vimos anteriormente.
Através do nível físico, o Ser tem a
oportunidade de desenvolver a força física, a beleza, a graça, a harmonia das
formas, a flexibilidade, ou seja, todos os atributos necessários até alcançar a
mais alta expressão do arquétipo.
O nível cinestésico permite ao Ser o
desenvolvimento de sua sensibilidade, de seus canais sensoriais e
extra-sensoriais, através dos quais ele estabelece contato com o mundo físico e
extrafísico, armazenando assim experiências sensoriais e informações úteis
sobre as várias formas de expressão da matéria.
No nível emocional, o Ser
desenvolve, elabora ou transmuta as várias emoções, aprimorando o seu corpo
emocional, até que este seja capaz de expressar o Amor na sua mais pura forma.
O Amor Ágape.
No nível mental inferior, o Ser irá
aprender a direcionair e manter o seu pensamento objetivo em vibração positiva,
voltando a sua atenção para o que já foi manifestado de positivo, no mundo
material, ao invés de identificar-se com o que ainda é imperfeito.
O nível mental superior permite ao
Ser a produção de ideais, em conformidade com o Plano Maior, os quais poderão
ser trazidos e concretizados no mundo da forma, através da atuação dos níveis
anteriores, quando funcionando harmonicamente.
O nível intuitivo torna o Ser capaz
de insights necessários à solução de problemas, criação de novas formas,
contatos extrafísicos e orientações necessárias à consecução da programação de
vida.
O nível crístico representa
justamente o objetivo de aperfeiçoamento a ser alcançado, quando então, tendo o
Ser atingido o grau máximo de perfeição modelado para o seu arquétipo,
torna-se, verdadeiramente, um SER à imagem e semelhança de Deus.
10.4. O HOMEM E O UNIVERSO
. Como afirma Hermes Trimegistos,
“assim em cima como em baixo” De acordo com este princípio, a célula está para
o homem, assim como o homem está para o universo.
A mitocôndria, que é o centro
energético da célula, reproduz o comportamento do ser ao qual pertence, o que
equivale a dizer que o princípio inteligente que habita o homem, habita também
cada célula do seu corpo e, conseqüentemente, a saúde ou doença, a felicidade
ou tristeza, o positivismo ou negativismo que habita a mente do homem, habita
igualmente cada uma de suas células.
Já é comprovado o efeito da ação do
psiquismo humano sobre o sistema imunológico. O padrão mental, positivo ou
negativo, de uma pessoa produz emoções (energia) igualmente positivas ou
negativas, a partir do que, mensagens são emitidas do hipotálamo ou centro das
emoções no cérebro, através dos processos bioquímicos do organismo. Estes
comandos bioquímicos ativam a hipófise e, a partir dela, descem por todo o
sistema glandular, afetando todos os órgãos de cada segmento corporal
correspondente. Quando mensagens inadequadas ou deturpadas são emitidas, em
função de desequilíbrios emocionais, o equilíbrio bioquímico do organismo se
altera, surgindo, então, a doença. Por sua vez, estas glândulas situadas no
corpo físico correspondem aos centros energéticos ou chacras do corpo
eletromagnético, estabelecendo uma interligação constante entre a mente e o
corpo físico. O mesmo ocorre com o homem
em relação ao universo. Consciente de sua pertinência ao todo e a ele integrado,
o homem estaria em equilíbrio e harmonia. Em função de seu livre arbítrio, lhe
é permitido, dentro de um certo grau de relatividade, o direito de escolha.
Escolhas inadequadas podem levá-lo ao afastamento e à perda de contato com a
harmonia universal, produzindo-se então as percepções de separatividade e
isolamento.
Quando o ser humano tiver a total
consciência do que verdadeiramente é; quando ele se perceber como o elo de uma
imensa corrente cósmica que reúne num mesmo princípio o menor grão de areia e o
maior corpo celeste, o ciclo então fechar-se-á
e a harmonia e o equilíbrio universais estarão restabelecidos.
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