quinta-feira, 28 de setembro de 2023

CASO CLÍNICO TRANSPESSOAL - MEMÓRIAS DE LAÇOS FAMILIARES TRANSGERACIONAIS

 


               A chegou ao consultório relatando que seu filhinho T, de 5 anos havia dito que seu coração estava “assim”, mostrando com a mãozinha, o batimento cardíaco acelerado. Aprofundando  os detalhes do seu relato, percebemos uma relação entre os sintomas do pequeno e os sintomas da tia paterna, cardiopata.  Colocando-a em estado de transe, induzi que A captasse a tia, cujo inconsciente nos revelou que ela pensava estar próxima da passagem para o mundo espiritual e esperava ser acolhida pela mãe e pela irmã mais velha, já falecidas.  Como já havíamos identificado antes, T era a reencarnação da avó paterna e o fato de que a tia estivesse buscando a sua conexão, fazia com que ele manifestasse os seus sintomas cardíacos. Imediatamente, comecei a dessensibilizar a experiência, transmutando com A o mal-estar dos sintomas, informando a tia que sua mãe já havia retornado ao Plano Físico e não estaria esperando por ela, no Plano Espiritual. Mas ainda havia muito mais a ser dessensibilizado. A, sendo a mesma individualidade da irmã mais velha da tia paterna, começou a relembrar suas memórias transpessoais de morte traumática, quando foi assassinada pelo pretendente que sofria de tuberculose e, em seu desequilíbrio mental e possessividade, queria leva-la para o além, junto com ele. Relembrou o seu desespero por não poder voltar para casa, depois de um dia de trabalho e a sua preocupação com o sustento dos irmãos menores, como arrimo de família e suporte à mãe, que ficara viúva, um ano antes. Depois de evaziar a intensa carga emocional desta memória trágica, A voltou a concentrar a sua atenção no pequeno T, em quem a Cardio-pediatra havia diagnosticado uma abertura interatrial de quatro milímetros. Em sua fala inconsciente, o pequeno T diz que a mãe que perde um filho, perde um pedaço do seu coração. Dessensibilizando, novamente,  este novo conteúdo emocional, induzi A para retornar ao estado de vigília, ajudando-a a elaborar toda a sofrida experiência de uma existência anterior e ainda tão recente, com retorno na segunda geração.

               Com certeza absoluta esta foi uma das captações com memórias mais dolorosas com as quais já trabalhei em minha longa prática clínica com as técnicas de Captação Psíquica e Regressão de Memória. Por outro lado, como foi gratificante poder libertar A,T e a tia de seus laços transpessoais negativos, dissolvendo as influências e somatizações, no tempo presente. Também foi consolador o fato de verificar o retorno daqueles que se amam e cujos laços afetivos atravessam as gerações, com oportunidades reparadoras de seus débitos evolutivos, no cumprimento da perfeita Lei de Causa e Efeito, que rege as experiências e aprendizagens humanas, na Escola da Vida.

                                                                 Nova Friburgo, 08 de agosto de 2023.  

                                                                 Sueli Meirelles

                                                                 Pesquisadora de Fenômenos Psicoespirituais  


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quarta-feira, 27 de setembro de 2023

CASO CLÍNICO TRANSPESSOAL - CARTA DE DESPEDIDA AOS FAMILIARES

 

          O paciente D já fazia psicoterapia havia algum tempo, quando me informou que faria uma cirurgia para substituição de válvula mitral, motivo pelo qual sugeri que fizesse a técnica de Pré-Indução Hipnótica para Cirurgia, objetivando trabalhar reações adversas à anestesia geral e possíveis medos imaginários.

Na consulta agendada para este fim, após a indução ao estado de transe hipnótico, D trouxe a seguinte fala: _“Estou sorridente. Sinto saudades por deixá-los; pela separação, mas o coração já não funcionava bem, por causa da idade. Tenho compaixão e serenidade. Compreendo que é necessário deixá-los. Agradeço pelo tempo em que convivi e me despeço, com paz e tranqüilidade. Era necessário. Estou tranqüilo. Tenho fé e estou entregue a Deus. Entregue ao resultado. Nas mãos de Deus. Estou tranqüilo. Tudo correu bem. Tenho fé e sigo. Estou com vocês. Amor e Paz.”

            O pleno estado de tranquilidade evidenciado pelo paciente, durante o transe, não indicava nenhuma necessidade de esvaziamento emocional ou de estado  emocional conflituoso. Do ponto de vista terapêutico, não havia o que ser trabalhado, motivo pelo qual induzi o retorno do paciente ao estado de vigília, para a elaboração de tão significativa fala, mas o paciente não se recordava dos detalhes do ocorrido, lembrando-se, apenas, da imensa sensação de paz e serenidade que o envolvia. Havia sido um fenômenos puramente inconsciente. Ancorando este estado de consciência de paz e serenidade, encerramos a sessão daquela quarta-feira.  Duas semanas depois, numa terça-feira, o filho de D me ligou de Brasília, dizendo-me que D havia feito a passagem para o Plano Espiritual e que não deveria ter sido operado, diante do que me lembrei-me do que havia ocorrido na consulta anterior e que agora fazia sentido, como carta de despedida e consolo para os familiares. Buscando a ficha de registro do paciente,  e  para o filho a linda mensagem de despedida, com a qual ambos nos emocionamos profundamente, com muita gratidão por vivenciarmos uma experiência espiritual tão sublime, em que uma pessoa bastante evoluída tem a oportunidade de consolar seus entes queridos, que ainda cursam a escola da vida. Mesmo decorridos alguns anos de convívio com experiências transpessoais tão fortes, ainda me surpreendo com a perfeição das Leis Divinas que regem a vida e das múltiplas oportunidades de aprendizagem sobre o sentido de nossas existências terrenas e dos limites de nossos recursos científicos diante dos Desígnios Superiores.

                                   Com muita Gratidão,

                                   Sueli Meirelles, em Nova Friburgo, 18 de março de 2015.

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CASOS CLÍNICOS TRANSPESSOAIS - Apresentação

 

          Um dos grandes desafios na área de Psicologia é a gama das possibilidades de ampliação da consciência e seus muitos fenômenos, como demostrado por Weil ( 1975), em pesquisa realizada em 1975, na UF/BH, com base na qual fundamentamos o nosso artigo sobre o novo modelo da estrutura psíquica[1].   

Desde o surgimento da Psicologia Humanista, autores como Maslow, Jung, Assagioli, Stanislav Groff, Jean-Yves Leloup dedicaram-se à teorização sobre os diferentes fenômenos espirituais. Estes estudos nos inspiraram à observação atenta das experiências vivenciadas pelos participantes e pacientes atendidos no Grupo do Carrossel de Luz (nosso grupo de pesquisa de fenômenos psicoespirituais), bem como os resultados obtidos através da técnica de captação psíquica e das próprias técnicas regressivas aplicadas nos atendimentos de consultório.

            Os fenômenos observados nos levaram a buscar explicações, dentro e fora do campo da psicologia, conduzindo-nos ao estudo das Tradições Sapientais da humanidade, em cujo contexto religioso, esses fenômenos são acolhidos como vivências reais de manifestação de fenômenos espirituais, em especial aquelas que aceitam a Reencarnação como Lei Biológica[i].

            Aprofundando mais a compreensão desses casos clínicos, percebemos a prevalência das leis evolutivas[2], em especial a Lei do Livre Arbítrio e a Lei de Causa e Efeito, que regem os desencontros e reencontros ao longo da trajetória evolutiva de cada Individualidade Eterna[3], em suas manifestações como Personalidades Terrenas. Tais experiências também nos ajudaram a desenvolver uma postura de não julgamento e de compaixão para com os pacientes que vivenciavam tais fenômenos, levando-nos a compreensão de que os julgamentos e críticas aos erros alheios não contribuem para a nossa própria evolução, prevalecendo as máximas do Cristo: “Não julgueis para não serdes julgados”; “Quem não tiver pecado, atire a primeira pedra.”

Diante dos sofridos relatos e da compreensão de suas consequências sobre existências posteriores, desenvolvemos compaixão e humildade para aprendermos as lições evolutivas contidas nesses casos clínicos, como preciosas contribuições para o nosso próprio aperfeiçoamento espiritual. Com este objetivo, decidimos publicar alguns dos casos que registramos, mantendo sigilo sobre  a identidade dos nossos queridos amigos evolutivos e focalizando apenas o relato dos conteúdos que resultam em preciosos ensinamentos para todos que têm interesse sobre o tema. Também lembramos a estes companheiros de jornada terrena, que nos confiaram seus mais íntimos segredos, que a vida é um grande experimento no qual todos nós, aprendemos o que fazer com nossos acertos e o que não fazer, com nossos erros e que a culpa e os comportamentos de autopunição não contribuem para a manifestação do Plano Divino que é perfeito e sempre objetiva oferecer-nos possibilidades de reforma íntima e transformação positiva. Assim sendo, que todo o sofrimento por eles vivenciado possa ser colocado na Chama do Perdão, dissolvido e transmutado nos atributos divinos que precisam desenvolver, até que tenham alcançado a condição Mestres de si mesmos. E que assim seja para todos nós...

                           Com muita Gratidão,

                                        Sueli Meirelles, em Nova Friburgo, 26 de setembro de 2023.

 

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[1] http://carrosseldeluz.blogspot.com/2016/12/o-novo-modelo-da-estrutura-psiquica.html

[2] http://carrosseldeluz.blogspot.com/2016/04/as-leis-evolutivas.html

[3] https://carrosseldeluz.blogspot.com/search?q=individualidade+e+personalidade