A chegou ao consultório
relatando que seu filhinho T, de 5 anos havia dito que seu coração estava
“assim”, mostrando com a mãozinha, o batimento cardíaco acelerado.
Aprofundando os detalhes do seu relato,
percebemos uma relação entre os sintomas do pequeno e os sintomas da tia
paterna, cardiopata. Colocando-a em
estado de transe, induzi que A captasse a tia, cujo inconsciente nos revelou
que ela pensava estar próxima da passagem para o mundo espiritual e esperava
ser acolhida pela mãe e pela irmã mais velha, já falecidas. Como já havíamos identificado antes, T era a
reencarnação da avó paterna e o fato de que a tia estivesse buscando a sua
conexão, fazia com que ele manifestasse os seus sintomas cardíacos.
Imediatamente, comecei a dessensibilizar a experiência, transmutando com A o
mal-estar dos sintomas, informando a tia que sua mãe já havia retornado ao Plano
Físico e não estaria esperando por ela, no Plano Espiritual. Mas ainda havia
muito mais a ser dessensibilizado. A, sendo a mesma individualidade da irmã
mais velha da tia paterna, começou a relembrar suas memórias transpessoais de
morte traumática, quando foi assassinada pelo pretendente que sofria de
tuberculose e, em seu desequilíbrio mental e possessividade, queria leva-la
para o além, junto com ele. Relembrou o seu desespero por não poder voltar para
casa, depois de um dia de trabalho e a sua preocupação com o sustento dos
irmãos menores, como arrimo de família e suporte à mãe, que ficara viúva, um
ano antes. Depois de evaziar a intensa carga emocional desta memória trágica, A
voltou a concentrar a sua atenção no pequeno T, em quem a Cardio-pediatra havia
diagnosticado uma abertura interatrial de quatro milímetros. Em sua fala inconsciente, o
pequeno T diz que a mãe que perde um filho, perde um pedaço do seu coração. Dessensibilizando,
novamente, este novo conteúdo emocional,
induzi A para retornar ao estado de vigília, ajudando-a a elaborar toda a
sofrida experiência de uma existência anterior e ainda tão recente, com retorno
na segunda geração.
Com certeza absoluta esta foi
uma das captações com memórias mais dolorosas com as quais já trabalhei em
minha longa prática clínica com as técnicas de Captação Psíquica e Regressão de
Memória. Por outro lado, como foi gratificante poder libertar A,T e a tia de
seus laços transpessoais negativos, dissolvendo as influências e somatizações,
no tempo presente. Também foi consolador o fato de verificar o retorno daqueles
que se amam e cujos laços afetivos atravessam as gerações, com oportunidades
reparadoras de seus débitos evolutivos, no cumprimento da perfeita Lei de Causa
e Efeito, que rege as experiências e aprendizagens humanas, na Escola da Vida.
Nova Friburgo, 08 de agosto de
2023.
Sueli Meirelles
Pesquisadora de Fenômenos Psicoespirituais
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