A GRANDE INVOCAÇÃO
DA PRESENÇA SUBLIME EM NOSSOS CORAÇÕES
Ó CRISTO, Ó REDENTOR,
RECEBE A CHAMA ARDENTE DO NOSSO GRANDE AMOR.
Nestes
versos reconhecemos e aceitamos a Presença Divina, a Chama Trina que nos dá
vida, ancorada em nosso coração e colocamos o nosso amor a serviço de Deus,
através do amor ao próximo.
Reconhecemos
que fazemos parte da Criação Divina e que a nossa evolução ocorre de maneira
integrada aos demais reinos da natureza. Este reconhecimento é o despertar da
fé e do amor fraterno, baseado na compreensão de que tudo se interliga com tudo;
do sentimento de Universalidade, posto a serviço de Deus.
É a DEVOÇÃO.
Esta é a primeira INICIAÇÃO.
DA PRESENÇA REAL QUE COROA AS NOSSAS MENTES,
Ó CRISTO, Ó POTENTADO,
ACOLHE A LUZ NASCENTE E O PODER DESPERTADO.
Nesta
estrofe, reconhecemos que a Presença Divina está ancorada também em nossa
mente, despertando-a, clareando-a, dirigindo-a para a verdadeira e única fonte
de todo o conhecimento que é Deus.
Isto
implica em descobrirmos o poder de Deus, o “Poder Servir”, utilizando o
conhecimento para cumprirmos nossa programação de vida. A partir do
reconhecimento da ligação de nossa mente à Mente Universal, podemos, nos
momentos de meditação e inspiração, relaxar a mente consciente (mental
inferior), parar de pensar e permitir que através de imagens ou idéeas prontas
(insights), a Sabedoria Divina flua através de nosso Eu Superior. Tal processo
traz a Sabedoria e constitui a ILUMINAÇÃO. É A segunda INICIAÇÃO.
DO TÍMIDO EMBRIÃO DA NOSSA INTELIGÊNCIA
Ó REDENTOR, Ó SANTO,
FABRICA O TEU BORDÃO, MANDA TECER O TEU MANTO.
A partir
do despertar da Fé e do Amor, aliados à Sabedoria, iniciamos o alinhamento dos
nossos corpos sutis, formando o Bastão de Hermes e permitindo a subida da
KUNDALINI. Começamos então a tecer o nosso manto, ampliando o Corpo Causal,
constituído pelas experiências acumuladas ao longo do tempo e que passam a ser
utilizadas em nossa Missão Crística para esta existência (programação), com
poderes de cura, proteção, transmutação etc.
Nesta
etapa, o Cristo instala-se em nós, pela consciência de que cada um de nós é
Co-Criador com Deus e de que é uma tarefa pessoal, executarmos a nossa parcela
do Plano Divino.
Aqui
ocorre então a TRANSFIGURAÇÃO ou SUTILIZAÇÃO dos Corpos Inferiores. Esta é a terceira
INICIAÇÃO.
PORQUE FECHAMOS PARA SEMPRE A PORTA AO MAL,
Ó CRISTO, Ó NOSSO IRMÃO,
MOSTRA-NOS TUA FACE, ESTENDE-NOS A MÃO.
Esta
etapa constitui-se na etapa mais difícil. Ela corresponde a Crucificação,
quando nos tornamos capazes de tudo sacrificar alegremente em função do Ideal
Crístico. Temos então total controle sobre os quatro corpos inferiores (a
personalidade) e nada mais poderá deter-nos em nossa missão. Fizemos a escolha
entre o bem e o mal e o Cristo passa a ser nosso Irmão por estarmos unos com
Ele (o Cristo Interno e o Cristo Cósmico num só). Aqui o homem transcende a
morte e torna-se um Mestre. Teremos então atingido a Mestria. Esta é a quarta
INICIAÇÃO.
QUE A LUZ, O AMOR E O PODER DO PAI,
SE MANIFESTEM POR TEU INTERMÉDIO,
SOBRE NÓS, EM
NÓS E POR NÓS,
ETERNIZANDO O PLANO DIVINO SOBRE A TERRA.
A partir
daí estaremos em unidade com Deus, com plena consciência da Divindade em nós e ao
redor de nós. Sem identidade por nós, mas pelo Pai, sabendo que o único caminho
para a evolução é tomar parte na concretização do Plano do Amor Divino sobre a
Terra. Aí então a humanidade fará parte integrante da Comunidade Universal, em
perfeita e total harmonia. É o Reino de Deus na Terra. Esta é a quinta
INICIAÇÃO.
36.12.1. CONSIDERAÇÕES:
Quando
utilizamos a Grande Invocação precisamos estar conscientes do que estamos
pedindo e da responsabilidade que está implícita neste pedido: ESTAMOS PEDINDO
AJUDA PARA O DESENVOLVIMENTO DAS CONDIÇÕES NECESSÁRIAS À REALIZAÇÃO DE NOSSA
MISSÃO CRÍSTICA (este é um estreito caminho). Significa assumirmos total
responsabilidade por nós e por cada um de nossos atos, seguindo apenas nossa
verdade interior: o Cristo Interno. Significa não termos mais “gurus” ou
“guias” mundanos. É isto realmente o que mais desejamos? Isto implica em
trabalharmos os quatro aspectos da Personalidade:
O
Físico,
O Sinestésico,
O
Emocional,
O Mental
Inferior.
No NÍVEL
FÍSICO significa dominarmos os vícios tais como o álcool, o fumo, a cafeína, as
drogas, a carne, a gula etc. Significa também dominarmos a sexualidade no seu
uso inadequado, não nos deixando arrastar a promiscuidades e perversões.
No NÍVEL
SINESTÉSICO significa desfazermo-nos da ilusão de que alcançaremos a
felicidade, através da busca de sensações, que apenas estimulam os sentidos.
No NÍVEL
EMOCIONAL significa esvaziarmo-nos do medo, da raiva, do ódio, da tristeza, da
inveja, do orgulho, da vaidade etc., principalmente através da linguagem
(poderoso e mal utilizado instrumento). Este é o trabalho mais difícil, porque
muitas vezes construímos um SUPER EU FALSO, que passamos a usar como uma capa,
atrás da qual escondemos a nossa INDIVIDUALIDADE pouco evoluída. Ao invés de
estarmos enganando aos outros, tentando parecermos melhor do que realmente
somos, estamos principalmente enganando a nós mesmos, pois estamos parados na
espiral da evolução, ficando para trás, tentando, no escuro por nós mesmos
produzido, manipular e ludibriar, até que a luz para a qual a Terra
inevitavelmente caminha, nos surpreenda em nosso NÚ PSICOLÓGICO,
mostrando-nos o engodo em que nos colocamos.
No NÍVEL
MENTAL INFERIOR significa controlarmos a tendência para os pensamentos
negativos a respeito de nós mesmos (baixa estima) pois somente aceitando-nos e
compreendendo-nos, poderemos modificar o que não consideramos adequado em
termos de comportamento; significa também transmutarmos os pensamentos negativos
a respeito do próximo, expressos através de críticas, julgamentos,
pressuposições e maledicências.
Ter equilíbrio do nível mental inferior significa passarmos a utilizar o pensamento
objetivo, juntamente com os níveis físico, sinestésico e emocional, a serviço
dos três aspectos superiores: O Mental Superior (nível de ideais), o Intuitivo (através
do qual recebemos as orientações superiores) e o Espiritual (nossa conexão com o Cristo,
através do Eu Superior), colocando-nos a serviço da Individualidade Inominada; viajantes cósmicas a caminho da LUZ.
Quem escreveu a Grande Invocação:
A Grande Invocação é uma oração, uma afirmação da Luz, fruto da colaboração entre Alice Bailey e o Mestre Tibetano Djwhal Khul e tem como objetivo alinhas a Humanidade e o Planeta Terra para a entrada de um Nova Tempo que se anuncia.
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