Os
grupos avatáricos desenvolvem um maior poder de cura na medida em que aumentam
sua sintonia e sincronicidade, ou seja, quanto mais os seus membros conseguem
afinar-se em amor mútuo e semelhança de objetivos estabelecidos para as ações
do grupo, e quanto mais conseguem alcançar esta sintonia, ao mesmo tempo.
A cura e transmutação se
efetuam pela liberação da energia retida por estados mentais negativos. A
doença resulta da inibição da energia da alma. A inibição resulta do egoísmo e da separatividade, que leva a
pessoa a isolar-se do convívio dos demais, numa demonstração efetiva de
desamor. Para que a cura ocorra, é preciso que o grupo de cura invoque o amor.
Para que a energia estagnada volte a
circular livremente, é necessário, no entanto, que o amor seja aplicado com
sabedoria. Que o grupo use a sabedoria através da consideração do objetivo de
cura a ser alcançado, da origem da doença, ou seja, quais os conteúdos
emocionais que alimentam a doença (poderá ser útil ao grupo ter conhecimentos
básicos de Bioenergética). Que ele antecipe o estado arquetípico de saúde, ou
seja o modelo perfeito criado por Deus para aquela pessoa, visualizando o
paciente em perfeito estado de beleza e
equilíbrio e que todo o grupo mantenha esta imagem, simultaneamente. Quanto
mais perfeita e sincronicamente esta imagem for mantida pelo grupo, maior o poder
de cura. A concentração no objetivo pede a assistência poderosa do Senhor do 5º
Raio (Mestre Paulo). Por fim e necessária a transmutação do aspecto negativo de
separatividade, bem como de todos os sentimentos negativos manifestados pelo
paciente, na sua contrapartida positiva, com a aplicação do raio violeta, que dará o último e final
impulso restabelecedor. Desse modo, a tarefa de cura envolve pelo menos 5
raios, a saber: 2º, 4º, 5º 6º e 7º.
A possibilidade de cura está diretamente
ligada ao carma do paciente. Existem casos em que os pacientes não são
curáveis, nada sendo permitido fazer-se em seu benefício, além das orações de
misericórdia. Não sendo este o caso, toda cura é possível, a partir da reunião
de todos os fatores envolvidos no processo, quais sejam: O procedimento
adequado do grupo, o seu Amor incondicional e o arrependimento também
incondicional do paciente, com a conseqüente mudança dos pensamentos,
sentimentos palavras e atos que
alimentavam a doença. Como o Mestre Jesus dizia: Vá e não peques mais!
O local da cura deve estar previamente
magnetizado e deve apresentar a dignidade de um Templo de Deus, tal como era
conhecido na antiguidade e hoje, infelizmente, é ignorado pela ciência
materialista. A vibração do local deverá estar o mais propícia ao livre fluxo
da mais pura energia da alma de todos os membros presentes.
A colaboração do doente é fundamental e
deverá ser assegurada em entrevista prévia com a pessoa do grupo designada para
este fim: aquele que fará o registro e preparará o plano de cura em coordenação
com os restantes membros do grupo. Se a colaboração do doente não estiver
assegurada ou se este se opuser ao ministério curador, talvez nada se possa
fazer.
O círculo dos servidores deverá reunir-se
na sala ou local específico de cura. O paciente deverá ficar no centro do
círculo, o que será especialmente eficaz no caso de doentes mentais (alguns
deles, contudo, são incuráveis sob a Lei do Carma). O centro ou a triangulação
de centros energéticos ou chacras a serem focalizados deverá ser conhecido. A
energia curativa, emanada do Cristo, deverá ser invocada. No entanto, o raio
rubi marcará o objetivo. A invocação deverá ser breve e poderosa. Depois,
seguir-se-ão a focalização da energia curativa, a concentração no objetivo e o
impulso transmutador. A solidariedade, compaixão e amor deverão caracterizar a
atmosfera. Efeitos extraordinários poderão surgir deste modo, formando-se uma
triangulação entre a energia crística das esferas superiores, o grupo de cura e
a alma do paciente.
Obtido o impulso de cura e feita a ligação
estimulante e amorosa ao coração do paciente, a linha do restabelecimento terá
sido traçada. Por ela circulará a energia da alma. O trabalho, porém, não
estará terminado: deve assegurar-se o arrependimento íntimo do paciente a
respeito do anterior bloqueio na circulação da energia. Ele deve
conscientizar-se da relação entre a desarmonia do seu sistema interior e o
bloqueio desencadeador da doença, ou seja, de todos os aspectos negativos que
contribuem para a sua manutenção. Deve tomar a decisão interior de não mais
permitir o desvio ou a obstrução da energia divina, esforçando-se por
compreender inteligentemente a sua natureza. Nisto será assistido pelo grupo e,
sobretudo, pelo membro do grupo que tenha feito a entrevista e o esteja
acompanhando em seu processo de cura.
A tarefa seguinte a ser cumprida diz
respeito à manutenção da linha renovada de circulação energética, o verdadeiro
caminho de cura. O arrependimento efetivo é o passo necessário a que deve
seguir-se o esforço da vontade expressa mentalmente, por parte do paciente,
visando conservar a livre circulação da energia divina, fortalecendo e
alargando o canal aberto. O grupo deverá assisti-lo e inspirá-lo, enviando-lhe
a energia iluminadora do Amor-Sabedoria e continuar, eventualmente, através da
irradiação do raio violeta, a auxiliá-lo na transmutação dos obstáculos. A cura
poderá ser alcançada:
a)
se o paciente, ocultamente “pai do
carma” individual, exercer de modo voluntário a decisão correspondente,
manifestar profundo e sincero “arrependimento” e apelar à misericórdia divina
procurando simultaneamente harmonizar-se com a Lei Maior;
b)
se o grupo colaborar na tarefa de
fortalecer o movimento oposto ao carma cristalizado em doença, visualizando o
estado perfeito e saudável programado por Deus para aquela pessoa.
Nesta fase o importante é estabilizar o
resultado e colher a flor evolutiva que a doença veio semear. Todo sintoma é um
pedido de socorro do organismo que busca novamente o seu ponto de equilíbrio.
Se o grupo tiver intuição, saberá como levar isto ainda mais longe,
aprofundando seus conhecimentos sobre o assunto. Se o paciente tiver intuição,
nada poderá impedir a cura, exceto uma forte limitação cármica. Ainda assim
deverá considerar-se que as limitações cármicas podem ser compensadas por
movimentos de sinal oposto, ou seja: Os aspectos negativos da personalidade
podem ser transmutados em suas polaridades positivas. Ex.: Apego em desapego,
ódio em amor; orgulho em humildade, etc.
O termo saúde tem a mesma origem de
salvação; ter saúde é estar a salvo das emoções negativas que causam os
bloqueios impeditivos da livre circulação da energia vital.