quinta-feira, 24 de agosto de 2017

REUNIÕES DE CURA - Texto Complementar II

                Os grupos avatáricos desenvolvem um maior poder de cura na medida em que aumentam sua sintonia e sincronicidade, ou seja, quanto mais os seus membros conseguem afinar-se em amor mútuo e semelhança de objetivos estabelecidos para as ações do grupo, e quanto mais conseguem alcançar esta sintonia, ao mesmo tempo.
                         A cura e transmutação se efetuam pela liberação da energia retida por estados mentais negativos. A doença resulta da inibição da energia da alma. A inibição resulta do  egoísmo e da separatividade, que leva a pessoa a isolar-se do convívio dos demais, numa demonstração efetiva de desamor. Para que a cura ocorra, é preciso que o grupo de cura invoque o amor.
       Para que a energia estagnada volte a circular livremente, é necessário, no entanto, que o amor seja aplicado com sabedoria. Que o grupo use a sabedoria através da consideração do objetivo de cura a ser alcançado, da origem da doença, ou seja, quais os conteúdos emocionais que alimentam a doença (poderá ser útil ao grupo ter conhecimentos básicos de Bioenergética). Que ele antecipe o estado arquetípico de saúde, ou seja o modelo perfeito criado por Deus para aquela pessoa, visualizando o paciente em perfeito estado de  beleza e equilíbrio e que todo o grupo mantenha esta imagem, simultaneamente. Quanto mais perfeita e sincronicamente esta imagem for mantida pelo grupo, maior o poder de cura. A concentração no objetivo pede a assistência poderosa do Senhor do 5º Raio (Mestre Paulo). Por fim e necessária a transmutação do aspecto negativo de separatividade, bem como de todos os sentimentos negativos manifestados pelo paciente, na sua contrapartida positiva, com a aplicação  do raio violeta, que dará o último e final impulso restabelecedor. Desse modo, a tarefa de cura envolve pelo menos 5 raios, a saber: 2º, 4º, 5º 6º e 7º.        
       A possibilidade de cura está diretamente ligada ao carma do paciente. Existem casos em que os pacientes não são curáveis, nada sendo permitido fazer-se em seu benefício, além das orações de misericórdia. Não sendo este o caso, toda cura é possível, a partir da reunião de todos os fatores envolvidos no processo, quais sejam: O procedimento adequado do grupo, o seu Amor incondicional e o arrependimento também incondicional do paciente, com a conseqüente mudança dos pensamentos, sentimentos palavras e atos  que alimentavam a doença. Como o Mestre Jesus dizia: Vá e não peques mais!
       O local da cura deve estar previamente magnetizado e deve apresentar a dignidade de um Templo de Deus, tal como era conhecido na antiguidade e hoje, infelizmente, é ignorado pela ciência materialista. A vibração do local deverá estar o mais propícia ao livre fluxo da mais pura energia da alma de todos os membros presentes.
       A colaboração do doente é fundamental e deverá ser assegurada em entrevista prévia com a pessoa do grupo designada para este fim: aquele que fará o registro e preparará o plano de cura em coordenação com os restantes membros do grupo. Se a colaboração do doente não estiver assegurada ou se este se opuser ao ministério curador, talvez nada se possa fazer.
       O círculo dos servidores deverá reunir-se na sala ou local específico de cura. O paciente deverá ficar no centro do círculo, o que será especialmente eficaz no caso de doentes mentais (alguns deles, contudo, são incuráveis sob a Lei do Carma). O centro ou a triangulação de centros energéticos ou chacras a serem focalizados deverá ser conhecido. A energia curativa, emanada do Cristo, deverá ser invocada. No entanto, o raio rubi marcará o objetivo. A invocação deverá ser breve e poderosa. Depois, seguir-se-ão a focalização da energia curativa, a concentração no objetivo e o impulso transmutador. A solidariedade, compaixão e amor deverão caracterizar a atmosfera. Efeitos extraordinários poderão surgir deste modo, formando-se uma triangulação entre a energia crística das esferas superiores, o grupo de cura e a alma do paciente.
       Obtido o impulso de cura e feita a ligação estimulante e amorosa ao coração do paciente, a linha do restabelecimento terá sido traçada. Por ela circulará a energia da alma. O trabalho, porém, não estará terminado: deve assegurar-se o arrependimento íntimo do paciente a respeito do anterior bloqueio na circulação da energia. Ele deve conscientizar-se da relação entre a desarmonia do seu sistema interior e o bloqueio desencadeador da doença, ou seja, de todos os aspectos negativos que contribuem para a sua manutenção. Deve tomar a decisão interior de não mais permitir o desvio ou a obstrução da energia divina, esforçando-se por compreender inteligentemente a sua natureza. Nisto será assistido pelo grupo e, sobretudo, pelo membro do grupo que tenha feito a entrevista e o esteja acompanhando em seu processo de cura.
       A tarefa seguinte a ser cumprida diz respeito à manutenção da linha renovada de circulação energética, o verdadeiro caminho de cura. O arrependimento efetivo é o passo necessário a que deve seguir-se o esforço da vontade expressa mentalmente, por parte do paciente, visando conservar a livre circulação da energia divina, fortalecendo e alargando o canal aberto. O grupo deverá assisti-lo e inspirá-lo, enviando-lhe a energia iluminadora do Amor-Sabedoria e continuar, eventualmente, através da irradiação do raio violeta, a auxiliá-lo na transmutação dos obstáculos. A cura poderá ser alcançada:

a)    se o paciente, ocultamente “pai do carma” individual, exercer de modo voluntário a decisão correspondente, manifestar profundo e sincero “arrependimento” e apelar à misericórdia divina procurando simultaneamente harmonizar-se com a Lei Maior;
b)    se o grupo colaborar na tarefa de fortalecer o movimento oposto ao carma cristalizado em doença, visualizando o estado perfeito e saudável programado por Deus para aquela pessoa.

       Nesta fase o importante é estabilizar o resultado e colher a flor evolutiva que a doença veio semear. Todo sintoma é um pedido de socorro do organismo que busca novamente o seu ponto de equilíbrio. Se o grupo tiver intuição, saberá como levar isto ainda mais longe, aprofundando seus conhecimentos sobre o assunto. Se o paciente tiver intuição, nada poderá impedir a cura, exceto uma forte limitação cármica. Ainda assim deverá considerar-se que as limitações cármicas podem ser compensadas por movimentos de sinal oposto, ou seja: Os aspectos negativos da personalidade podem ser transmutados em suas polaridades positivas. Ex.: Apego em desapego, ódio em amor; orgulho em humildade, etc.
       O termo saúde tem a mesma origem de salvação; ter saúde é estar a salvo das emoções negativas que causam os bloqueios impeditivos da livre circulação da energia vital.

Site: www.suelimeirelles.com


[1] Texto extraído do Livro Teorias e Técnicas Grupais.

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