No próximo dia 24/06/16, estaremos,
mais uma vez, comemorando a data de nascimento de São João Batista. Atenta á
leitura simbólica dos principais ícones da nossa cultura Judaico-Cristã decidi
pesquisar na Web, os possíveis significados atribuídos àquele que teve o
privilégio de batizar nosso Mestre Jesus. Nessa pesquisa, encontrei os estudos
da Professora de Antropologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Luciana Chianca, que nos explica:
“De acordo com a tradição
católica, a fogueira queimou, nas montanhas da Judéia, para anunciar o
nascimento de João, no dia 24 de junho. Foi a forma que sua mãe Isabel
encontrou para comunicar a chegada do filho à
Maria, sua prima, que também estava grávida e seis meses depois daria
luz a Jesus. Como Maria, Isabel também engravidou contra todas as
probabilidades. Não era virgem, mas dizia-se que estava estéril e tinha idade
avançada quando concebeu o último filho.
Ele se tornou um pregador e ficou conhecido por batizar os gentios nas
águas do Rio Jordão. [...] Para ganhar de vez o apelido de `Batista´, realizou
um feito capaz de fazer inveja a qualquer outro santo: abençoou o próprio
Jesus",
Sobre
sua prisão e morte, a pesquisadora nos ensina:
“O aprisionamento de João ocorreu na
Pereia, a mando do Rei Herodes Antipas I no 6º mês do ano 26 d.C.. Ele foi
levado para a fortaleza de Macaeros (Maqueronte), onde foi mantido por dez
meses até ao dia de sua morte. O motivo desse aprisionamento apontava para a
liderança de uma revolução. Herodias, por intermédio de sua filha,
tradicionalmente chamada de Salomé, conseguiu coagir o Rei na morte de João, e
a sua cabeça foi-lhe entregue numa bandeja de prata.Os discípulos de João
trataram do sepultamento do seu corpo e de anunciar a sua morte ao seu primo
Jesus.”
O simbolismo da sua cabeça cortada e separada do corpo, que foi enterrado pelos discípulos, nos fala da preservação dos ensinamentos do Cristianismo, até o tempo presente. No site da Wikipédia[1], encontrei as várias
informações complementares à história de Mestre João Batista que mostram a sua
importância como precursor do Cristianismo e o transbordamento de seus
ensinamentos para outras Tradições Religiosas:
São João Batista na
Igreja Batista A teoria de sucessão
apostólica ou JJJ (João - Jordão - Jerusalém) postula que os batistas atuais
descendem de João Batista e que a igreja continuou através de uma sucessão de
igrejas (ou grupos) que batizavam apenas adultos, como os montanistas, novacianos,
donatistas, paulícianos, bogomilos, albigenses e cátaros, valdenses e
anabatistas.
São João Batista no
Espiritismo:
Para alguns
Espíritas, Elias reencarnou como João Batista. Mais tarde, teve outras
experiências reencarnatórias como sacerdote druida entre o povo celta, na
Bretanha. Depois como o reformador Jan Hus (1369-1415), na Boêmia. Na França
foi Hippolyte Léon Denizard Rivail (1804-1869), o qual utilizava o pseudônimo
Allan Kardec como codificador do Espiritismo. Sua última existência corpórea se
deu no Brasil, nascido dia 23 de Fevereiro de 1911 com o nome de Oceano de Sá,
mais tarde chamado de Yokaanam:. (fundador da Fraternidade:. Eclética:. Espiritualista:.
Universal:. - Primeiro:. Santuário:. Essênio:. do Brasil:. e das Américas:.),
reconhecido como tal por diversas escolas sérias e reconhecidas mundialmente,
embora o mesmo não assumisse publicamente pois nunca achou necessário e não
queria tirar proveito algum de tal reconhecimento.
São João Batista no
Mandeísmo:
João Baptista é
venerado como messias pelo mandeísmo. João Baptista é também considerado pelos
muçulmanos como um dos grandes profetas do Islão.
São João Batista na
Umbanda:
Nesta religião
afro-brasileira, este santo é sincretizado como uma das manifestações do orixá
Xangô na Umbanda e é responsável nesta crença, por um agrupamento de espíritos
que trabalham com a saúde e o conhecimento, chamada de Linha do Oriente, (ver
Orientais na Umbanda) por congregar além de médicos e cientistas,
hindus,muçulmanos e outros povos.
São João Batista no
Islamismo:
São João Batista
também é reverenciado pelos muçulmanos sunitas como sendo um dos seus profetas.
São João Batista na
Maçonaria:
São João Batista é
aclamado pela Francomaçonaria como seu padroeiro.
Fogueira na Tradição Africana:
O ritual com danças, ao redor de fogueiras, também representava forte
apelo aos escravos de origem africana, presentes em terras brasileiras, fato
que contribuiu para aproximações sincréticas com os festejos juninos. O
historiador Robert Slenes, no livro Na Senzala, uma Flor, cita depoimentos de
viajantes europeus em visita ao Brasil no século XIX. O fogo sempre aceso fazia
parte do culto aos ancestrais e representava a continuidade da linhagem, numa
dimensão intergeracional, implicando também na proteção propiciada pelo
ancestral; havia igualmente um significado religioso: a ligação com o mundo dos
espíritos. Karl Laman, citado por Slenes, observa: “No campo onde as mulheres
trabalham sempre se acende um fogo com um tição que elas trazem consigo do fogo
doméstico” (p.245), representando um tipo de proteção (“medicina”) dos
espíritos no local de trabalho, além de proteção aos filhos. Em síntese:“No
Brasil, o fogo doméstico dos escravos, além de esquentar, secar e iluminar o
interior de suas moradias, afastar insetos e estender a vida útil de suas
coberturas de colmo, também lhes servia como arma na formação de uma identidade
compartilhada”. As celebrações juninas propiciavam, desse modo, espaços de
interações culturais.
Fogueira na Tradição Indígena:
"Sentados em volta da fogueira, anciãos e guerreiros experientes reuniam-se para
tomar decisões que afetariam toda a tribo. Ficar ao redor da Fogueira do
Conselho tinha uma razão. “O poder que move o universo é circular. O céu, as
estrelas, o sol, a lua e o planeta são redondos. As estações do ano vão e vêm e
a vida do homem também é um ciclo”, afirma Black Elk, indígena Dakota, no livro
Black Elk Speaks, ditado a John Neihardt em 1932.
Atritos pessoais eram esquecidos – a comunidade vinha antes do eu. Além do crepitar do fogo que iluminava a noite, ouvia-se apenas a voz de uma pessoa, a que possuía o “bastão-que-fala”. Com ele em mãos, era permitido falar. Quem possuía a “pena-da-resposta” – quando a pedia – poderia responder. Os demais permaneciam calados, pois todo ponto de vista era valioso e merecia ser ouvido. Essa forma de organizar reuniões ensinava o respeito. Ao saber ouvir, além de respeitarmos as pessoas, Refletimos mais antes de falar. E, como parte dos membros era anciã, isso demonstrava a confiança depositada na sabedoria dos mais velhos".
Atritos pessoais eram esquecidos – a comunidade vinha antes do eu. Além do crepitar do fogo que iluminava a noite, ouvia-se apenas a voz de uma pessoa, a que possuía o “bastão-que-fala”. Com ele em mãos, era permitido falar. Quem possuía a “pena-da-resposta” – quando a pedia – poderia responder. Os demais permaneciam calados, pois todo ponto de vista era valioso e merecia ser ouvido. Essa forma de organizar reuniões ensinava o respeito. Ao saber ouvir, além de respeitarmos as pessoas, Refletimos mais antes de falar. E, como parte dos membros era anciã, isso demonstrava a confiança depositada na sabedoria dos mais velhos".
Neste momento de Transição Planetária,
em que entramos na quinta dimensão do mundo mental e informacional, estes
símbolos arquetípicos do inconsciente coletivo da nossa sociedade, nos dão
suporte e motivação para transformações pessoais, familiares e sociais.
Acender uma fogueira para comunicar o
nascimento sagrado de um Mestre da Humanidade, pode ter vários significados de
renovação da vida e transmutação do negativo através dos elementais do fogo
(Salamandras).
Mestre João Baptista, segundo a
Teosofia, é também o Arquétipo do nono estado de consciência do Equilíbrio
Cósmico, da transformação e da Justiça, neste momento de final de ciclo, em que
um modelo civizatório termina e outro ainda está em formação.
Na reunião do Carrossel de Luz em
02/06/16, véspera da comemoração do Sagrado Coração de Jesus (Eucaristia, que
significa Comunhão), segundo a Tradição Católica, recebemos um ensinamento canalizado,
sobre a transmutação das energias mal qualificadas em sete gerações, na
fogueira de São João do próximo dia 24/06/16, preparando-nos para o Novo Tempo
que se inicia: Nós, nossos pais, nossos avós paternos e maternos, nossos
bisavós paternos e maternos, nossos tataravós paternos e maternos, nossos
filhos/Filhas e netos/netas, simbolizada através da sobreposição dos dedos
indicador e médio da mão direita sobre a mão esquerda espalmada, colocando as
cinco gerações passadas (nós até nossos tataravós) como suporte para as duas
novas gerações (filhos e netos).
Foi-nos orientado para fazermos uma fogueira, colhermos
sete gravetos em intenção de cada uma das sete gerações,elevarmos nossos
pensamentos a Mestre João Batista, colocarmos cada graveto na Chama Sagrada da
Fogueira e pedirmos a libertação dos pecados transgeracionais.
Que Assim Seja! Amém!
Shalon!
Se o seu coração assim desejar,
coloque em prática!
Em estado meditativo, em intenção da transmutação, recolha na natureza, sete gravetos secos, soltos ao redor. Durante a Transmutação, eleve seu pensamento ao Divino Pai/Mãe e a Mestre João Batista e diga:
Eu Sou a Divina Presença, que descende através do Arquétipo de Mestre João Batista, transmutando na Chama Sagrada, toda energia mal qualificada por mim e pela minha geração (Repetir 3X, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e colocar o primeiro graveto na chama).
Eu Sou a Divina Presença, que descende através do Arquétipo de Mestre João Batista, transmutando na Chama Sagrada, toda energia mal qualificada por meu pai e minha mãe e pela geração deles.(Repetir 3X e colocar o segundo graveto na chama)
Eu Sou a Divina Presença, que descende através do Arquétipo de Mestre João Batista, transmutando na Chama Sagrada, toda energia mal qualificada por meus avós paternos e maternos e pela geração deles.(Repetir 3X e colocar o terceiro graveto na chama)
Eu Sou a Divina Presença, que descende através do Arquétipo de Mestre João Batista, transmutando na Chama Sagrada, toda energia mal qualificada por meus bisavós paternos e maternos e pela geração deles.(Repetir 3X e colocar o quarto graveto na chama).
Eu Sou a Divina Presença, que descende através do Arquétipo de Mestre João Batista, transmutando na Chama Sagrada, toda energia mal qualificada por meus tataravós paternos e maternos e pela geração deles.(Repetir 3X, e colocar o quinto graveto na chama).
Eu Sou a Divina Presença, que descende através do Arquétipo de Mestre João Batista, transmutando na Chama Sagrada, toda energia mal qualificada por meus filhos e filhas e pela geração deles.(Repetir 3X e colocar o sexto graveto na chama).
Eu Sou a Divina Presença, que descende através do Arquétipo de Mestre João Batista, transmutando na Chama Sagrada, toda energia que vier a ser mal qualificada por meus netos e netas e pela geração deles.(Repetir 3X e colocar o sétimo graveto na chama)
Em nome de Deus Pai/Mãe e de Mestre João Batista, eu decreto:
Está feito e selado! Graças a Deus!
Em estado meditativo, em intenção da transmutação, recolha na natureza, sete gravetos secos, soltos ao redor. Durante a Transmutação, eleve seu pensamento ao Divino Pai/Mãe e a Mestre João Batista e diga:
Eu Sou a Divina Presença, que descende através do Arquétipo de Mestre João Batista, transmutando na Chama Sagrada, toda energia mal qualificada por mim e pela minha geração (Repetir 3X, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e colocar o primeiro graveto na chama).
Eu Sou a Divina Presença, que descende através do Arquétipo de Mestre João Batista, transmutando na Chama Sagrada, toda energia mal qualificada por meu pai e minha mãe e pela geração deles.(Repetir 3X e colocar o segundo graveto na chama)
Eu Sou a Divina Presença, que descende através do Arquétipo de Mestre João Batista, transmutando na Chama Sagrada, toda energia mal qualificada por meus avós paternos e maternos e pela geração deles.(Repetir 3X e colocar o terceiro graveto na chama)
Eu Sou a Divina Presença, que descende através do Arquétipo de Mestre João Batista, transmutando na Chama Sagrada, toda energia mal qualificada por meus bisavós paternos e maternos e pela geração deles.(Repetir 3X e colocar o quarto graveto na chama).
Eu Sou a Divina Presença, que descende através do Arquétipo de Mestre João Batista, transmutando na Chama Sagrada, toda energia mal qualificada por meus tataravós paternos e maternos e pela geração deles.(Repetir 3X, e colocar o quinto graveto na chama).
Eu Sou a Divina Presença, que descende através do Arquétipo de Mestre João Batista, transmutando na Chama Sagrada, toda energia mal qualificada por meus filhos e filhas e pela geração deles.(Repetir 3X e colocar o sexto graveto na chama).
Eu Sou a Divina Presença, que descende através do Arquétipo de Mestre João Batista, transmutando na Chama Sagrada, toda energia que vier a ser mal qualificada por meus netos e netas e pela geração deles.(Repetir 3X e colocar o sétimo graveto na chama)
Em nome de Deus Pai/Mãe e de Mestre João Batista, eu decreto:
Está feito e selado! Graças a Deus!
Ensinamento Complementares:
Transmutação do DNA familiar: Vossas palavras têm força de manifestação. Quando comandadas com Fé e Amor, promovem cura. Vossos parentes não estão em vossas famílias por acaso. Os reencontros no tempo objetivam o Perdão e a Libertação de todos. Em nome do Amor Incondicional, podereis, a partir de vossos corações e em conexão com o Divino e transmutar as energias mal-qualificadas por todos aqueles que vos são próximos, ajudando-os na libertação de si mesmos, através da doação de suas Sagradas Energias para este propósito. As palavras comandadas com Amor e fé têm força de manifestação. É o Poder do Verbo. No plano da dualidade da vida, cada palavra negativa tem a sua polaridade positiva. Ex: Tristeza X Alegria; Medo X Coragem; Raiva X Compreensão; Rigidez X Flexibilidade... Elas contêm o mesmo quantitativo energético e podem anular-se mutuamente. Do mesmo modo que vossas mentes se polarizam para o aspecto negativo das emoções, através do comando consciente, podereis treinar vossos cérebros para o uso diário da polaridade positiva de vossos sentimentos. Fazei isto por vós mesmos, por vossos familiares e por todas as pessoas com as quais conviveis em vosso dia-a-dia, onde quer que estejais. Podeis fazer isto por três pessoas de cada vez, no horário de vossas meditações diárias. Esta transmutação será cada vez mais necessária, para que possais atravessar os próximos tempos. Se for da vontade dos que recebem a vossa ajuda, ensinai-os também a ajudar àqueles com quem convivem, desse modo multiplicando o que de graça estais agora recebendo. A Felicidade Plena em vosso Planeta Azul depende do vosso serviço amoroso. Elevai vossos pensamentos e sentimentos ao Divino e buscai sentir os aspectos da outra pessoa, que precisam ser transmutados, doando suas energias amorosas para o benefício dela e dizei:
Bem Amada Divina Presença de (nome da pessoa). Tornai consciente para a Mente Externa, esta transmutação de DNA:
Dizei:_ Eu deixo sair de mim (negativo). Eu me preencho com (positivo) Repeti três vezes para cada aspecto negativo a ser transmutado (Em nome do Pai, do Filho e Do Espírito Santo).
Terminada a transmutação, dizei:
Bem Amada Divina Presença de (nome da pessoa): Tornai consciente para a Mente Externa a reintegração, em cada célula do seu corpo, de todas essas energias agora repolarizadas positivamente. Está feito e selado! Graças a Deus!
Sueli Meirelles
Sócia Fundadora e Coordenadora do Carrossel de Luz.
Suely, grato por trazer-nos esta informações e nos deixar atualizado sobre a simbologia da festa de São João! Paz Profunda!
ResponderExcluirOi, Walter. Obrigada pelo incentivo ao nosso trabalho. Abraços na Luz!
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