Em princípio era o Verbo e
Deus disse:_ Faça-se a Luz. E a luz se
fez. Este é o poder do verbo,
contido no princípio de toda a manifestação fenomênica. Associado ao
conhecimento dos números, o conhecimento da linguagem permite ao Ser Humano o
comando das energias sutis, desde que tenha um determinado grau evolutivo.
Por volta da década de 1970,
dois pesquisadores John Grinder e Richard Bandler desenvolveram a Programação
Neurolingüística, um importante instrumento da compreensão e comunicação com a
mente inconsciente. Nestes estudos, Bandler e Grinder descobriram que a
metáfora é a linguagem do inconsciente, traduzindo uma Sabedoria que já é
inerente ao indivíduo. Esta descoberta vem explicar porque os Textos Sagrados
são escritos na forma metafórica.
Diferentemente da
comunicação do consciente, que possui uma linguagem superficial, a linguagem do
inconsciente possui uma estrutura profunda, diretamente ligada à carga
emocional das experiências vividas. A forma como este mecanismo lingüístico
funciona é bem semelhante a um computador, onde o winchester corresponde ao
inconsciente, a memória RAM ao consciente e a impressora, ao comportamento.
Quando transformamos símbolos inconsciente
negativos em símbolos positivos, conseguimos a transformação positiva do
comportamento correspondente, da mesma forma como alteramos os dados de
impressão de um texto, ao alterar a realidade virtual que nos é mostrada no
monitor.
No processo de captação psíquica, o
conhecimento das estruturas lingüísticas torna-se fundamental para que se
consiga o esvaziamento das cargas emocionais, mantenedoras dos sintomas e o
afastamento de possíveis Individualidades Intrusas que estejam acompanhando a
pessoa atendida pelo grupo.
Apoiado por uma fé inabalável (nada é
maior do que o poder de Deus) o líder grupal deverá direcionar todo o processo,
atentando para os seguintes aspectos:
a)
Utilizar sempre frases afirmativas,
pois o inconsciente desconhece o “não”;
b)
Incentivar o sensitivo captador a
expressar as emoções contidas (medo, raiva, tristeza e dor emocional), dentro
da situação de controle criada pelo campo;
c)
Incentivar o captado a falar. Muitos
não sabem que podem fazê-lo ou sentem-se impedidos de fazê-lo, pela contenção
do maxilar ou dificuldades de adaptação ao sensitivo. Incentivá-los a se
visualizarem em condições adequadas de expressão;
d)
Levar o inconsciente do captado a
perceber que agora é outro momento do tempo e que o que aconteceu antes, não
precisa repetir-se outra vez, retirando o inconsciente daquele momento passado;
e)
Utilizar o método de “desafio” com
Seres resistentes, os quais, dentro da Lei do Livre Arbítrio, têm todo o
direito de se prejudicar ou impedir-se de
evoluir, ficando parados no tempo;
f)
Levar as Individualidades Intrusas a
perceberem que quando ficam ligadas a alguém estão se prendendo e impedindo a
própria evolução (jamais discutir com uma
Individualidade intrusa ou desestabilizar-se emocionalmente);
g)
Não escorraçar nem menosprezar as
Individualidades Intrusas; isto é falta de misericórdia para com estes filhos
de Deus menos conscientes;
h)
Ajudar às Individualidades Intrusas a
esvaziar suas cargas emocionais, para que elas também possam ser libertadas,
mostrando-lhes que todos são filhos de
Deus e merecem a sua misericórdia, pois muitos têm sentimentos de baixa
estima, mantendo-se prisioneiros de seus sentimentos de culpa. Mostre-lhes que
se culpando e se punindo, não evoluem nem melhoram o mundo à sua volta, pois
Deus não quer o seu castigo, mas o seu arrependimento, aprendizagem e evolução;
i)
Citar sempre as máximas de Jesus e o
conhecimento das Leis Cósmicas, para ajudá-las na libertação;
j)
Associar à linguagem, o conhecimento da
linguagem corporal, descrita no capítulo 21.
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