quinta-feira, 20 de maio de 2021

A VIDA UNIVERSAL - Capítulo 16 da Apostila do Carrossel de Luz


A compreensão do sentido da vida implica na compreensão de Deus, em sua essência. Ele pode ser definido como o  Supremo Criador de todos os Universos, de todos os seres e de todas as coisas e a Suprema Lei. Sua obra é um misto de ciência e arte, sendo denominado, por esta razão, o Supremo Arquiteto do Universo. Deus é impessoal, inefável, indizível. Sua existência é indiscutível e insofismável. Conceituado sob outros prismas, admite-se que Deus é andrógino, contendo em si os gêneros masculino e feminino (Deus Pai-Mãe) Não é bom, nem mau; é justo. Através de sua Sábias Leis, são premiados todos aqueles que praticam boas ações e punidos os que cometem más ações, pelo simples retorno das energias mal-qualificadas àqueles que as produziram.

       Comparados a Deus, somos o Microcosmo, o pequeno universo, em relação com  o grande todo, o Macrocosmo. Dir-se-ia que assim como os corpos siderais estão em órbita no firmamento, nós, seres humanos, igualmente nos comportamos como corpos siderais em órbita na superfície terrestre. Assim como os astros, na trajetória de suas órbitas obedecem às leis fenomêmicas imutáveis, científicas, justas e perfeitas, assim também em nossas vidas, em nossas trajetórias existenciais, igualmente devemos obedecer e nos subordinar às leis que, sendo as mesmas do plano acima, regem a nossa existência material no plano abaixo. Deus, para manter o equilíbrio e a harmonia que devem existir nas relações de vida dos componentes do Grande Todo (o Universo) e nas relações de vida do pequeno todo (o homem) e nas relações entre ambos, jamais poderá permitir a transgressão às Suas Leis, sem a conseqüente e infalível correção. Por isto se diz que o Supremo Criador é Onipresente, Onisciente e Onipotente (consciente de tudo, presente em tudo e com todo o poder), através da manifestação de suas leis, acreditando-se piamente que “A Justiça Divina não falha”, porque o corretivo se faz sentir automaticamente, em decorrência da infringência destas leis. Admite-se que este automatismo não implica em fator de menor tempo, de imediatismo ou instantaneidade. A lei de causa e efeito não funciona apenas de existência para existência da Individualidade, como transporte de um saldo positivo ou negativo de um momento existencial para o outro, do mesmo indivíduo no plano terreno, mas também no sentido de que o débito ou crédito poderá ser efetuado  na própria existência em curso, sempre que o Ser em evolução tiver condições de desenvolvimento para saldar os seus débitos.

       Importa ressaltarmos o lastro científico de toda a obra do Criador. Entre Ele, o Supremo Espírito, a Suprema Fonte de origem e manutenção da vida de todos os seres e de todas as coisas e a matéria, existe um liame, que é o fator energético. Dir-se-ia que tudo é energia. O espírito, num estágio superior e a matéria, num estágio inferior, transmutando-se entre si, através de um fator intermediário que é a energia. Do Universo, o Macrocosmo, ao homem, o Microcosmo, tudo é energia. Deus está presente em todos os atos de nossas vidas. Mesmo nos ambientes hermeticamente fechados, que nos levariam a pressupor que ninguém estaria nos vendo, Deus está presente através das leis que regem as nossas vidas e os nossos atos; através da qualificação de nossas sagradas energias, por nós mesmos; através de nossos pensamentos, sentimentos, palavras e atos. Neste sentido, não somos totalmente livres, mas temos uma liberdade relativa, que termina onde começa o direito reservado ao nosso próximo, pelas infalíveis Leis Cósmicas. Se cada uma dessas leis pudesse ser representada por uma linha, veríamos o grande novelo que envolve a todos nós. Por este aspecto, o homem será mais livre quanto mais se subordinar às Grandes Leis da Criação. Este fator energético, como expressão da vida e como meio inclusive de correção da própria existência, mais se evidencia quando se conceitua que o homem é uma Centelha Divina e, como tal, uma partícula da grande energia que é Deus.      Além da lei de Causa e Efeito, existe outra de suma importância – a lei do Retorno, que podemos conceituar como subsidiária da primeira. Todo o mal que desejarmos aos nossos semelhantes, quer seja através de meios materiais,   emocionais, mentais ou espirituais (trabalhos negativos de magia), voltará infalivelmente para nós mesmos. Na física, sabemos que toda força, para exercer sua ação, precisa de um ponto de aplicação e que, por outro princípio racional, a fração e o todo do qual faz parte formam a unidade. Não resta dúvida, pois, de que qualquer força maléfica por  nós desferida contra um de nossos semelhantes, acabará sendo atraída por nós mesmos, porque não há maior afinidade do que entre ela e a própria fonte de origem. Por outro lado, aqueles que acreditarem na sua vulnerabilidade às forças do mal já estarão predispondo seu corpo e abrindo brechas para a penetração do mal; ao contrário, os que estão em permanente sintonia com o Criador, os que somente têm pensamentos positivos, aqueles que têm certeza de que nada lhes fará mal, a estes realmente as forças malignas não conseguem atingir, com seus objetivos, voltando logo a seus pontos de origem. Ao contrário, se emitirmos forças benéficas, além de proporcionarem o bem de que estão possuídas, retornarão a nós, revitalizadas, recompensando-nos com um bem ainda maior.

       Não há sentimentalismo por parte de Deus na aplicação de corretivos às infringências cometidas pelos seres humanos contra qualquer uma de suas leis. Deus corrige as faltas, as distorções ou quaisquer irregularidades cometidas pelo ser humano na respectiva existência ou nas subseqüentes, não importa. A correção é infalível, mas não condena propriamente o autor, sendo sua punição conseqüência dos próprios efeitos que a sua ação provocará, concedendo-lhe, no entanto, como expressão de seu amor infinito, novas oportunidades para o seu desenvolvimento. A partir da década de sessenta, pela abertura de mais um Portal da Consciência Humana, é dado ao Ser em evolução o poder de transmutar suas energias mal-qualificadas em outros momentos do tempo, pela ação do Sétimo Raio de Deus, a energia da Misericórdia Divina e do Perdão

Em sua bondade, Deus tem se revelado através do envio periódico à Terra de Grandes mestres da Religião, da Filosofia etc. (Jesus, Krishna, Moisés, Zoroastro, Buda, Confúcio, Maomé, Pitágoras, Sócrates, Platão), verdadeiros luzeiros a iluminarem os caminhos da humanidade, no sentido de facilitar a sua ascensão espiritual. Percebemos que as diferentes religiões tendem a acreditar que somente os ensinamentos de seus Messias são verdadeiros, sem compreenderem o Grande Plano Divino e o compromisso de Deus para com todas as suas criaturas. Mais uma vez, a humanidade se coloca numa posição antropomórfica, situando-se como ponto de referência para as atenções divinas, como uma criança ciumenta que competisse com os irmãos, em busca do afeto paterno. A título de exemplo, mostramos no quadro a seguir, as diferenças de conceitos sobre Deus, no Velho e no Novo Testamento:

 

 

 

 

 

 

VELHO TESTAMENTO

NOVO TESTAMENTO

1. Deus antropomórfico; um homem em ponto grande

1. Deus como perfeição suprema

2. Deus como ditador, ciumento e vingativo

2. Deus como Pai misericordioso

3.Judeus vistos como povo eleito; os outros são o gentio

3. Todos são irmãos

4. Ensina a temer a Deus

4. Ensina a amar a Deus

5. Cuida somente da vida terrena

5. Trata da vida espiritual

6. Impõe a fé cega

6. Prescreve a fé racional

7. usa a pena de Talião: Olho por olho

7. prega a Misericórdia e a fraternidade

8. Vê Deus como Autoridade Absoluta

8. Vê Deus como Autoridade Racional

9. Proíbe a comunicação com o mundo espiritual.

9. Entra em contato com o mundo espiritual e manifesta-se como tal (Espírito Santo)

10. Determina guerras de conquista e sacrifícios de animais, para agradar a Deus.

10. Ensina a nada pedir em troca, mas acima de tudo, exemplificar  (faz ao outro o que queres que façam a ti mesmo.

 

 

 Pelo desconhecimento, desinteresse e preconceito diante da religião alheia, cada fiel se fecha nos conhecimentos de sua própria crença, sem compreender que cada um dos Mensageiros de Luz que vieram a Terra, tiveram a tarefa de levar ao povo da sua época e de sua região, aquilo que o  grau de percepção e entendimento de seu povo podia atingir. E que este mesmo Enviado se estivesse, hoje, no mundo da matéria, também estaria atualizando o conhecimento a ser transmitido, adaptando-o às condições atuais de entendimento da humanidade.

Assim como aqueles que o antecederam, o Mestre Jesus não pôde revelar nem deixar transparecer, na época da primeira dispensação crística, o profundo lastro científico (até porque este ainda não havia sido desenvolvido pelos homens) em que se baseavam seus ensinamentos, representando-o através de metáforas e imagens figuradas, para se fazer compreender, aguardando que a evolução e o progresso tecnológico da humanidade pudessem mostrar, a luz da ciência e da razão, a veracidade de tudo aquilo que dizia.

            Decorridos dois mil anos, nosso planeta, considerado “de provação”, está passando para a fase “de regeneração”. Através do próprio desenvolvimento científico, aliado à evolução espiritual correspondente, muitos dos males da humanidade serão extintos para sempre. A partir de um estado  de consciência mais evoluído, a humanidade estará pronta para desenvolver conhecimentos científicos capazes de eliminar as predisposições genéticas de muitas doenças; será também capaz de entrar em contato com outras humanidades mais evoluídas, de outros planetas do próprio sistema solar e de outras galáxias mais distantes, integrando-se ao Cosmos e acelerando grandemente seu processo evolutivo, através do  intercâmbio de informações.

                Todas as verdades espirituais já foram ensinadas à humanidade, tornando-se necessária, apenas, a prática dos ensinamentos que nos foram legados. Reforçando esta verdade, poder-se-ia acrescentar que não basta orar a Deus, mas, acima de tudo, é preciso glorificá-lo através dos atos de nossa vida diária, de nosso trabalho e de nossas realizações no mundo material. Por outro lado, torna-se igualmente indispensável o trabalho dos pesquisadores, dos cientistas, procurando o endosso científico de tudo aquilo que a espiritualidade, através dos tempos, já apresentava como verdades.

            As formas-pensamento produzidas pelos seres humanos e endereçadas aos seus semelhantes constituem um poder construtor ou destruidor, conforme a qualificação da sua energia. Se o nosso semelhante estiver enfraquecido em seus corpos físico, emocional, mental ou espiritual, tornar-se-á um receptor dessas formas-pensamento, o que causar-lhe-á bem ou mal, conforme o padrão de energia positiva ou negativa destas imagens.

O Supremo Criador, ao manifestar o macrocosmo e o microcosmo, subordinou-os a uma escala de valores, onde Ele é o ponto máximo. A classificação improcedente, por parte de alguns, em relação a certos fenômenos como sobrenaturais, anormais ou paranormais, é produto tão somente de sua ignorância em relação às Leis que regem estas manifestações. Quando os princípios correspondentes a tais fenômenos forem descobertos, estes passarão a ser considerados como naturais, como o são todos os que governam as atividades da vida em nosso planeta, bem como em todas as partes do Cosmos.    

Há um paralelismo entre a vida dos corpos siderais e a existência dos seres humanos. Os primeiros são a contrapartida física de Seres altamente evoluídos que, em níveis evolutivos para nós inimagináveis, continuam o processo infinito de aperfeiçoamento, rumo a consciência unitiva que é Deus.

 

10.1. A BENEVOLÊNCIA DE DEUS

 

       Fala-se em Onipresença, Onisciência e Onipotência de Deus, mas não se fala em sua Onisentimentalidade, ou seja: O Criador é o Supremo-Ser impessoal e o seu Amor não se confunde com este amor característico dos seres humanos como sentimento-pieguice, apego e paixão. O Amor de Deus, Amor Ágape, Amor Doação é o amor consciente, aquele se processa através da Sabedoria, através do conhecimento dos princípios e fundamentos científicos de todas as leis fenomêmicas, que regem o Grande Todo, o Universo, bem como o pequeno todo, o homem.

       Sentimentalmente, como vulgarmente se diz, seria impossível resolver os casos envolvendo situações, erros, falhas, crimes etc., transgressões de toda  ordem, praticados por bilhões de seres humanos no planeta Terra, bem como provavelmente os de bilhões de criaturas de outras humanidades em evolução

       Todas as transgressões cometidas contra as Leis precisas, que regem toda a fenomenologia, do universo ao homem, são corrigidas, evitando o Criador, na defesa do equilíbrio de sua obra, que os erros prevaleçam, visando o progresso da humanidade e evitando que este possa ser retardado ou comprometido.

       Este processo evolutivo segue, inexorável, até que chegue a um ponto onde ocorre um salto quântico, ou seja, até que um determinado número de seres alcance determinado padrão evolutivo, quando então se encerra um ciclo, para que outro tenha início. Nesta etapa, aquelas Individualidades que não alcançarem o novo patamar evolutivo atingido pela maioria, quando terminadas as existências de suas Personalidades, serão atraídas por planetas menos evoluídos, com energias mais em sintonia com seus menores graus de evolução, para eles levando as aprendizagens realizadas anteriormente e recebendo, pela infinita misericórdia divina, novas oportunidades de aperfeiçoamento.

            Vivemos uma fase em que predomina a tendência a explicar e analisar tudo à luz da lógica, da razão e da ciência, buscando a compreensão e a síntese de todos os fenômenos observados. Esta é uma era mentalista, quando uma nova dimensão será dada à fé. Não mais a fé pela crença cega, mas a fé pela compreensão da lógica dos fenômenos. Neste novo tempo, estaremos procurando o lastro científico e filosófico em que se baseia todo o texto bíblico, através das metáforas, das figuras de retórica e das imagens figurativas, linguagem típica do inconsciente humano, através da qual todas as verdades já foram ditas.

            Neste novo tempo, igualmente procurar-se-á desenvolver o entendimento do mundo fenomênico a partir da concentração, da meditação, da abstração, contemplação, intuição, inspiração (todas funções do hemisfério cerebral direito), para alcançar-se o conhecimento diretamente da Fonte Universal  O homem dar-se-á conta do poder transcendental de sua mente. De que o Universo é todo mental e de que a mente humana é um poderoso dínamo em ação, emitindo irradiações eletromagnéticas que podem construir e também destruir, compreendendo a necessidade urgente de positivar seus padrões de pensamento. Nesta oportunidade, todos serão capazes de compreender o sentido da multiplicidade de existências, pela diferenciação entre Personalidade e Individualidade. Correlatamente, a lei de causa e efeito que rege este processo também será por todos compreendida, ampliando-se o conceito de vida para a inclusão das outras dimensões que são complementares ao plano físico observável, viabilizando-se a saída de toda a humanidade do lastimável estado em que se encontra, pelo predomínio do pensamento materialista sobre os conhecimentos relativos a vida espiritual.

 

10.2. O UNIVERSO

 

            Para que possamos compreender a amplitude da vida, é necessário identificarmos o trinômio sobre o qual se baseia toda a manifestação: Espírito, energia e matéria, acentuando-se o caráter energético que prepondera sobre todas as manifestações das leis fenomênicas que regem a vida no Cosmos, como o liame entre o plano invisível, o espírito e o plano visível, a matéria. Estes três estágios de vida não são estanques, não têm limites nem dimensões definidas, passando-se de um para o outro sem solução de continuidade, numa metamorfose muito sutil, imperceptível aos nossos olhos e sentidos físicos. A energia primordial transforma-se em matéria, particularizando-se no mais ínfimo dos seres, o átomo, e na mais ínfima das partículas, a célula, tudo isto num contexto eletrônico, expressão da vida que palpita continuamente no Grande-Todo.  

            Para conhecer-se o ser humano em seu tríplice contexto material, energético e espiritual, é necessário estudar-se o Universo a que ele pertence, berço de sua origem e de onde provém a manutenção de sua vida, existindo uma perfeita identidade entre os princípios ou leis que regem o micro-organismo (homem) e as que dinamizam o macro-organismo (universo) a que ele pertence.

            De tantos em tantos anos-luz (eons) ou idades incomensuráveis, um mundo, um sistema solar involui e se recolhe em si mesmo. Através das mensagens dos Instrutores da Humanidade ou Grandes Iniciados de cada época, aprendemos que Deus, quando anima um universo, o faz como trindade (três aspectos distintos – a Chama Trina que habita o coração do homem: o Pai, o Filho e o Espírito Santo).

            A ordem do universo não é rígida, mas contém espaços de elasticidade, dentro da qual subsiste a desordem e a imperfeição. Dentro da Grande  Lei está o nosso livre-arbítrio, vontade menor restrita pela Vontade Maior, criando-se o paradoxo de sabermos que somos mais livres quanto mais obedecemos à Lei Divina. Este movimento nos é permitido porque é necessário que num certo âmbito que nos diz respeito, sejamos livres e responsáveis e possamos, em liberdade relativa e auto-responsabilidade, exercitarmos a capacidade de conquistar nossa própria felicidade, desenvolvendo o domínio sobre nossas energias e sobre a matéria.

 

10.3. O HOMEM

 

            Como já o percebemos, o homem é a Mônada, é a Centelha Divina evoluindo através dos Modelo Divino ou Arquétipos. É neste sentido que o homem é feito à imagem e semelhança de Deus.        A mônada contém em si o masculino e o feminino, manifestando-se em cada um desses aspectos nas sucessivas existências. Quer esteja manifestado no aspecto masculino, quer no aspecto feminino, possui a tríade corpo-mente-espírito, a qual por sua vez se subdivide em sete níveis de expressão: o físico, o cinestésico, o emocional, o mental inferior, o mental superior, o intuitivo e o espiritual ou crístico, como já vimos anteriormente.

            Através do nível físico, o Ser tem a oportunidade de desenvolver a força física, a beleza, a graça, a harmonia das formas, a flexibilidade, ou seja, todos os atributos necessários até alcançar a mais alta expressão do arquétipo.

            O nível cinestésico permite ao Ser o desenvolvimento de sua sensibilidade, de seus canais sensoriais e extra-sensoriais, através dos quais ele estabelece contato com o mundo físico e extrafísico, armazenando assim experiências sensoriais e informações úteis sobre as várias formas de expressão da matéria.

            No nível emocional, o Ser desenvolve, elabora ou transmuta as várias emoções, aprimorando o seu corpo emocional, até que este seja capaz de expressar o Amor na sua mais pura forma. O Amor Ágape.

            No nível mental inferior, o Ser irá aprender a direcionair e manter o seu pensamento objetivo em vibração positiva, voltando a sua atenção para o que já foi manifestado de positivo, no mundo material, ao invés de identificar-se com o que ainda é imperfeito.

            O nível mental superior permite ao Ser a produção de ideais, em conformidade com o Plano Maior, os quais poderão ser trazidos e concretizados no mundo da forma, através da atuação dos níveis anteriores, quando funcionando harmonicamente.

            O nível intuitivo torna o Ser capaz de insights necessários à solução de problemas, criação de novas formas, contatos extrafísicos e orientações necessárias à consecução da programação de vida.

            O nível crístico representa justamente o objetivo de aperfeiçoamento a ser alcançado, quando então, tendo o Ser atingido o grau máximo de perfeição modelado para o seu arquétipo, torna-se, verdadeiramente, um SER à imagem e semelhança de Deus.

 

 

 

 

 

 

10.4. O HOMEM E O UNIVERSO

 

            . Como afirma Hermes Trimegistos, “assim em cima como em baixo” De acordo com este princípio, a célula está para o homem, assim como o homem está para o universo.

            A mitocôndria, que é o centro energético da célula, reproduz o comportamento do ser ao qual pertence, o que equivale a dizer que o princípio inteligente que habita o homem, habita também cada célula do seu corpo e, conseqüentemente, a saúde ou doença, a felicidade ou tristeza, o positivismo ou negativismo que habita a mente do homem, habita igualmente cada uma de suas células.

            Já é comprovado o efeito da ação do psiquismo humano sobre o sistema imunológico. O padrão mental, positivo ou negativo, de uma pessoa produz emoções (energia) igualmente positivas ou negativas, a partir do que, mensagens são emitidas do hipotálamo ou centro das emoções no cérebro, através dos processos bioquímicos do organismo. Estes comandos bioquímicos ativam a hipófise e, a partir dela, descem por todo o sistema glandular, afetando todos os órgãos de cada segmento corporal correspondente. Quando mensagens inadequadas ou deturpadas são emitidas, em função de desequilíbrios emocionais, o equilíbrio bioquímico do organismo se altera, surgindo, então, a doença. Por sua vez, estas glândulas situadas no corpo físico correspondem aos centros energéticos ou chacras do corpo eletromagnético, estabelecendo uma interligação constante entre a mente e o corpo físico.  O mesmo ocorre com o homem em relação ao universo. Consciente de sua pertinência ao todo e a ele integrado, o homem estaria em equilíbrio e harmonia. Em função de seu livre arbítrio, lhe é permitido, dentro de um certo grau de relatividade, o direito de escolha. Escolhas inadequadas podem levá-lo ao afastamento e à perda de contato com a harmonia universal, produzindo-se então as percepções de separatividade e isolamento.

            Quando o ser humano tiver a total consciência do que verdadeiramente é; quando ele se perceber como o elo de uma imensa corrente cósmica que reúne num mesmo princípio o menor grão de areia e o maior corpo celeste, o ciclo então  fechar-se-á e a harmonia e o equilíbrio universais estarão restabelecidos.

Deixe seu like, compartilhe e ajude a formar a Nova Consciência Planetária.

Whtasapp: 55 22 99955-7166