31.1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES:
Tomando-se por base os
conhecimentos de Programação Neurolingüística, Bioenergética, Psicologia
Transpessoal, Física Quântica e Metafísica, torna-se possível construir uma ponte de conhecimentos entre a ciência e
a espiritualidade, que facilite o autoconhecimento do ser humano em sua
totalidade CORPO-MENTE-ESPÍRITO. Para que este objetivo se concretize é
fundamental que sejam mantidos os preceitos éticos e científicos que devem
nortear os trabalhos com a mente humana, os quais, em hipótese nenhuma poderão ser desrespeitados. Dentro desse contexto, além da captação,
outros fenômenos típicos dos Estados
Superiores de Consciência, poderão
ocorrer:
a)
Presenças Espirituais que acompanham a
pessoa captada e que têm uma tarefa de ajuda através desta pessoa, de acordo
com o Plano Divino;
b)
Presenças Espirituais que, por
desígnios superiores tenham a permissão de comunicar-se com o grupo, para fins
de orientação;
c)
Presenças Espirituais que, por
desígnios superiores tenham a permissão de comunicar-se com o grupo, em busca
de ajuda;
d) Personalidades Intrusas que estejam
ligadas à pessoa captada ou a qualquer dos integrantes do grupo e que, por
desígnios superiores, tenham permissão de comunicar-se. Estas deverão ser
desvinculadas e encaminhadas, de acordo com a fundamentação teórica da técnica;
e)
Canalizações, visualizações e/ou
premonições ligadas ao próprio serviço realizado;
f)
Visualizações e/ou premonições ligadas
a eventos que, por sua natureza e por livre arbítrio ou intuição do grupo, ou
ainda por designação superior, possam ser transmutados dentro do campo
energético criado;
31.2. INDICAÇÕES:
Casos em que a pessoa,
por algum motivo, não possua condições para permitir que o material
inconsciente, que precisa ser liberado, torne-se consciente, através de um
processo terapêutico (com profissional capacitado em relação à vida fora da
matéria), tais como:
a)
Bebês em vida intra-uterina;
b)
Crianças na faixa etária de 0 a 3 anos;
c)
Crianças e pré-adolescentes até 16 anos, em
processo terapêutico, cujos registros transpessoais estejam prejudicando
seu desenvolvimento psico-afetivo saudável;
d)
Pacientes em estado comatoso, vítimas de doenças
graves que dificultem a comunicação consciente;
e)
Vítimas de acidentes;
f)
Pacientes terminais, cujo desligamento esteja
sendo doloroso;
g)
Idosos acima de 70 anos, cujo processo de
cristalização do pensamento impeça o trabalho terapêutico direto.
h)
Adultos em
processo terapêutico, cujos registros tenham conteúdos
emocionais que, por seu grau de intensidade, ou necessidade evolutiva, devam
ser mantidos ocultos para o cliente,
dificultando assim, o processo de liberação através do seu próprio consciente;
i)
Adultos em
processo terapêutico, que tragam
sintomas obsessivos por parte de Personalidades Intrusas, previamente
diagnosticados em consultório;
j)
Pacientes
psicóticos, já em processo terapêutico com psicoterapeuta capacitado dentro desta visão integral do ser humano.
k)
Por desígnios superiores, quando fenômenos não
previstos ocorram espontaneamente no grupo.
31.3. CONTRA-INDICAÇÕES:
Todos
os casos em que a pessoa possa ser encaminhada para um processo terapêutico com
profissional especializado, facilitando a ampliação de sua consciência sobre si
mesmo, condição fundamental para o processo evolutivo. A Captação Psíquica
não deve ser vista como um substitutivo mágico para o processo terapêutico.
31.4. IMPLICAÇÕES:
A
Psicoterapia é uma decisão de coragem, através da qual o cliente mergulha no
mais profundo do seu Ser, dando início a um processo de ampliação da
consciência que é fundamental para a sua evolução. Quando este processo de autoconhecimento
esbarra nos fatores impeditivos, indicativos da Captação Psíquica, esta técnica
surge como uma bênção que recai, pelo merecimento, sobre aquele que,
conscientemente, buscou a sua transformação interior.
A Captação Psíquica, enquanto técnica decorre da decisão, de
livre arbítrio do grupo captador, de auxiliar àqueles que conscientemente
buscam ajuda para sanar os seus males, obedecendo aos preceitos de livre
arbítrio, autoresponsabilidade (conhece-te a ti mesmo) e humildade (Peça e
obterás), o que deve ser feito de acordo com as Leis Evolutivas. Consciente de sua dedicação e empenho em
ajudar, o grupo não se deve deixar levar por aqueles que tentam se esquivar do
confronto direto com suas questões psíquicas, fugindo à responsabilidade pelo
seu autoconhecimento consciente, ou, muitas vezes, seduzidos pela curiosidade
ou pela “mágica” e gratuidade do
processo. Aliviar-se de seus males psíquicos sem a aprendizagem consciente,
encerrada no processo terapêutico, significa, muitas vezes, o retorno
inconseqüente ao comportamento pernicioso, implicando também na conivência do
grupo com a irresponsabilidade de quem foi ajudado, sem que tivesse
efetivamente a intenção de assumir sua própria evolução. Por outro lado, cabe
ao grupo lembrar-se de que, por mais que ame os seus semelhantes não pode e não
deve tentar “evoluí-los”, pois nem
aos Mestres é dado fazê-lo. Quem assim procede, incorre em ato de onipotência,
tentando interferir em provas que muitas vezes são necessárias ao despertar do
Ser em evolução, acarretando para si o retorno danoso dos carmas alheios,
atraídos pela imprevidência e desrespeito à Lei Maior.
[1] Texto de
autoria de Sueli Meirelles, pesquisadora de Fenômenos Psicoespirituais
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