30. CAPTAÇÃO
PSÍQUICA[1]
Ir a um hospital visitar uma pessoa amiga
que está doente e sair de lá com os mesmos sintomas. Entrar num supermercado e,
subitamente, começar a sentir-se mal, sem saber porque. Quantas vezes este
fenômeno ocorre com as pessoas, sem que elas consigam compreender o que ocorre.
Este é o fenômeno da CAPTAÇÃO PSÍQUICA, termo que criamos para designar um
fenômeno psíquico extremamente comum em termos de freqüência e que hoje, graças
aos avanços da Física Moderna e da Psicologia, pode ser utilizado como recurso
terapêutico.
Basicamente, a captação psíquica pode ser definida como o potencial que todos nós possuímos de, em estado alterado de
consciência, identificarmo-nos com um mineral, vegetal, animal ou ser humano,
captando o que ocorre com ele, em termos de inconsciente, através de imagens,
sons ou sensações, dependendo de qual de nossos canais sensoriais é mais
desenvolvido.
Este fenômeno espontâneo de identificação
com o outro pode ser explicado teoricamente através de alguns conceitos da
Física Moderna. O espaço aparentemente vazio que nos circunda é, na realidade,
um imenso campo energético, onde circulam várias freqüências de ondas
eletromagnéticas. Em freqüências baixas de 10 elevado a 6 ângstrons (medida da
física) circulam as ondas de TV; em 10 elevado a oito situam-se as ondas de
rádio FM; acima delas encontram-se as ondas de radar. Todas estas freqüências
de ondas são nossas conhecidas, porque já existem instrumentos capazes de
captá-las. Acima delas, entre 10 elevado a 14 e 10 elevado a 16 ângstrons, numa
faixa eletromagnética entre os raios infravermelhos e os raios ultravioletas,
estão as cores que enxergamos a olho nu. Continuando além dessa pequena janela
de nossa percepção visual, situam-se os raios X, os raios gama e os raios
cósmicos. Entre 10 elevado a 30 e 10 elevado a 50 ângstrons, ou seja, em
freqüências altamente aceleradas, os físicos acreditam estar situada a faixa de
circulação de nossa energia psíquica. Esta faixa de freqüência de energia
mental forma uma imensa rede de intercomunicação eletromagnética, através da
qual todas as mentes se comunicam e se interinfluenciam, provocando reações
inconscientes que se manifestam na forma de percepção de imagens, sons ou
sensações, que compõem a linguagem metafórica, a linguagem específica do
inconsciente profundo, trazida à mente consciente através do hemisfério
cerebral direito, o hemisfério responsável pela intuição e pela emoção.
(*) Termo criado pela autora para designar a aplicação terapêutica do fenômeno psicoespiritual, diferenciando-o da Apometria. Direitos Autorais reservados.
OBS: Trabalho apresentado no II CONGRESSO CIÊNCIA, SAÚDE E ESPIRITUALIDADE, realizado na Universidade de Caxias do Sul/RGS em 07/09/2007.
(*) Psicóloga Clínica do CIT – Colégio Internacional de Terapeutas. Membro da ALUBRAT – Associação Luso Brasileira de Psicologia transpessoal. Pesquisadora de Fenômenos Psicossomáticos e Psicoespirituais. Autora do livro Do divã à Espiritualidade: ATH – Abordagem Transdisciplinar Holística em Psicoterapia.
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[1] Pessoa que apresenta maior quantidade de cristais de apatita em sua glândula pineal, transformando-se num transcomunicador inter-dimensional, que permite o acesso a outras dimensões de realidade, inclusive o inconsciente profundo do paciente.
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